CAMPO GRANDE (MS),

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    19/03/2019

    Em congresso, associações de professores alertam sobre 'reforma' previdenciária

    Um alerta contra a "reforma" da previdência é realizado aos trabalhadores e trabalhadoras pelos movimentos e frentes sindicais de todo o país

    ©DIVULGAÇÃO
    País passa por um momento muito difícil e a tarefa dos professores é tentar reverter o quadro de instabilidade e insegurança

    Um alerta contra a "reforma" da previdência é realizado aos trabalhadores e trabalhadoras pelos movimentos e frentes sindicais de todo o país. Essa também foi à lembrança constante do II Congresso da Aduems (Associação dos Docentes da Universidade Estadual de Mato Grosso do Sul), realizado no último final de semana em Campo Grande.

    Domingos Savio, da Adunemat (Seção Sindical dos Docentes da Universidade do Estado de Mato Grosso), relatou que o país passa por um momento muito difícil e a tarefa dos professores é tentar reverter o quadro de instabilidade e insegurança. "É uma tarefa política, temos que construir a unidade na diversidade em um objetivo comum e defender a democracia. Os sindicatos estão em pé, os partidos que defendem os trabalhadores estão em pé, então vamos à luta", afirmou.

    Os docentes destacaram a importância da participação e o estabelecimento de uma agenda imediata para barrar a "reforma". "Caso aprovada, abriria um leque de ataques", disse o coordenador do curso de Letras, Adilson Crepalde, da Unidade de Dourados. A situação se agrava ainda mais quando se trata das mulheres. Mariuza Guimarães, presidente da Associação dos Docentes da UFMS (Universidade Federal de Mato Grosso do Sul), lembra a força necessária, principalmente, para que todos os colegas compreendam a dimensão desse processo.

    Na mesma direção está o professor Reginaldo Silva de Araújo, da Associação dos Docentes da Universidade Federal de Mato Grosso (Adufmat). Ele acredita que esta é uma batalha com necessidade de superar as diferenças para fazer resistência. Para o professor Waldir José Rampinelli (UFSC), ganhar essa luta é abrir uma nova perspectiva para o mundo, derrotando a principal missão do mercado - capital rentista.

    Para esta sexta-feira (22), está marcada uma mobilização por todo o país contra a "reforma" da previdência, proposta pelo atual governo federal, que penaliza aqueles que mais necessitam. Para o presidente da ADUEMS, Esmael Machado, o ônus da crise pesa sobre a classe trabalhadora. "A resposta estará nas ruas, a favor, principalmente, dos que mais necessitam", afirma.

    Esmael aproveita e convida todos os docentes da UEMS para somarem nas manifestações nesta semana, conforme orientação do Congresso. O professor norteou que a Associação atue em cada unidade, assim como em Dourados realizará uma agenda conjunta com os sindicatos e movimentos sociais.

    Por: Folha de Dourados



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