CAMPO GRANDE (MS),

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    03/03/2019

    Contestação a 4ª candidatura de Longen só pode ser feita até a terça-feira de Carnaval

    Com edital lançado na sexta-feira, interessados têm mais dois dias para apresentar impugnação

    Presidente da FIEMS, Sergio Longen - DIVULGAÇÃO
    Com candidatura em chapa única e edital lançado na véspera do Carnaval, os interessados têm até esta terça-feira (5) para tentar barra a candidatura à reeleição de Sérgio Longen, que busca se manter no comando da Fiems (Federação das Indústrias de Mato Grosso do Sul) por mais quatro anos.

    No edital de divulgação de chapas publicado no Diário Oficial do Estado de sexta-feira (1º), Longen aparece mais uma vez como candidato à presidência da federação a qual ele preside há três mandatos consecutivos.

    Para impugnar a candidatura, registro deve ser feito na Secretaria da Fiems, na Avenida Afonso Pena, 1.206, pelo prazo de cinco dias contados desde a data de publicação do edital, ou seja, até a terça-feira de Carnaval (5).

    Batizada de MS+, a chapa única quer o comando da instituição até o ano de 2023. Ainda conforme a publicação, a eleição acontecerá em primeira e eventual segunda convocação se não houver impugnação.

    Com bens bloqueados pela Justiça Federal, Longen foi alvo de buscas no último dia 19 de fevereiro, quando a PF deflagrou a operação que investiga suposto esquema de corrupção envolvendo grupo de empresas que firmaram convênios com o Sistema S, incluindo a Fiems.

    Fantoche

    Em Campo Grande, a Polícia Federal cumpriu dois mandados de busca e apreensão, sendo um deles na sede da Fiems e outro em um apartamento de luxo, antigo endereço de Longen. Foram cumpridos dez mandados de prisão, sendo sete em Pernambuco e outros três em Alagoas, Paraíba e Minas Gerais. Todos os alvos da operação já estão soltos.

    Foram cumpridos 40 mandados de busca e apreensão no Distrito Federal, Pernambuco, São Paulo, Paraíba, Mato Grosso do Sul, Minas Gerais e Alagoas, além de 10 mandados de prisão temporária. Segundo a PF, são investigadas a prática de crimes contra a administração pública, fraudes licitatórias, associação criminosa e lavagem de ativos.

    Os contratos eram, em sua maioria, voltados à execução de eventos culturais e de publicidade superfaturados e com inexecução parcial, sendo os recursos posteriormente desviados em favor do núcleo empresarial por intermédio de empresas de fachada.

    A ação tem o apoio do Tribunal de Contas da União e conta com 213 agentes federais e 8 auditores do TCU.

    Fonte: Midiamax
    Por: Richelieu Pereira



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