CAMPO GRANDE (MS),

  • LEIA TAMBÉM

    29/03/2019

    CASO MAYARA| Assassino é condenado a 27 anos de prisão

    A musicista foi assassina a golpes de martelo em um motel no dia 25 de julho de 2017. Seu corpo foi encontrado carbonizado no dia seguinte

    Luís Alberto durante leitura da sentença (Foto: Paulo Francis)
    Luís Alberto Bastos Barbosa foi condenado a 27 anos e dois meses de prisão pelo assassinato da musicista Mayara Amaral, na tarde desta sexta-feira (29). Um ano e oito meses após o crime, o conselho de sentença considerou o réu culpado pelo homicídio, pelo furto os pertences da vítima e pela ocultação do cadáver.

    Durante o julgamento, a defesa pediu aos jurados que condenassem Luís, mas excluíssem todas as qualificadoras. O advogado Conrado de Souza Passos afirmou que o cliente “não tinha condições reais de discernimento” no momento em que matou Mayara por conta uso excessivo de drogas e álcool e ainda que a musicista provocou a briga que resultou em sua morte.

    Os jurados, no entanto, aceitaram a denúncia do MPMS (Ministério Público de Mato Grosso do Sul) e após nove horas de julgamento condenaram Luís por homicídio qualificado por motivo fútil, meio cruel, recurso que dificultou a defesa da vítima e feminicídio. O juiz Aluízio Pereira dos Santos, da 2ª Vara do Tribunal do Júri, reduziu seis meses da pena pela confissão e definiu a sentença em 23 anos de prisão em regime fechado.
    Luís Alberto confessou crime, mas alegou que estava drogado - Foto: Bruno Henrique
    Ele ainda foi condenado a dois anos foram somados a pena pelo furto do carro e dos instrumentos da musicista e mais 2 anos e dois meses pela ocultação de cadáver, somando uma pena de 27 anos e dois meses. 

    Mayara foi assassina a golpes de martelo em um motel no dia 25 de julho de 2017. O corpo dela foi encontrado no dia seguinte, carbonizado nas margens da estrada para a cachoeira do Inferninho. Luís Alberto confessou o crime e nesta manhã, diante o júri, afirmou que estava sob efeito de drogas e matou o musicista após uma “briga besta”.

    Fonte: campograndenews
    Por: Geisy Garnes e Liniker Ribeiro



    Imprimir