CAMPO GRANDE (MS),

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    05/11/2018

    Greve dos médicos cancela 200 consultas no Hospital de Câncer

    Segundo assessoria de comunicação da unidade, a paralisação ocorre devido a pendências financeiras

    Pacientes entrando no Hospital de Câncer Alfredo Abrão nesta tarde ©Kísie Ainoã
    Os médicos do Hospital de Câncer Alfredo Abrão em Campo Grande paralisaram os atendimentos ambulatórias nesta segunda-feira (5) devido atraso no pagamento, informou a assessoria de comunicação da unidade. Cerca de 200 consultas agendadas entre hoje e quarta-feira (7) foram canceladas.

    Segundo paciente que preferiu não se identificar, o hospital comunicou os pacientes com consultas agendadas sobre o cancelamento, porém não informa sobre novos agendamentos.

    “Funcionários dizem que os médicos estão em greve por falta de pagamento, mas não dão detalhes apenas informam que precisamos aguardar. Recentemente passei por cirurgia e tenho retorno agendado para a próxima semana e não sei se serei atendida”, relata paciente.

    Por meio de nota, a assessoria de comunicação do hospital confirmou a greve, entretanto, esclareceu que a paralisação afeta as consultas. “Os demais atendimentos como: quimioterapias, radioterapias, cirurgias, exames (raio x, tomografias, laboratoriais, etc), campanha novembro azul, emergenciais/urgências, estão sendo realizados normalmente”, informa trecho de nota.

    A reportagem foi até o hospital nesta tarde e verificou que de fato os pacientes da quimioterapia são atendidos. Além disso, a movimentação no local é tranquila, com poucos pacientes.

    A assessoria ainda informou que a previsão é que a presidência está reunida nesta tarde e que até amanhã (6) a situação deve ser normalizada. Devido a reunião, detalhes como o motivo, valor e período das pendências financeiras não foram divulgados.

    Governo

    De acordo com a Secretaria Estadual de Saúde, "houve um atraso pontual nos recursos do convênio com o Hospital de Câncer e os valores serão transferidos ainda nesta segunda-feira".

    Fonte: campograndenews
    Por: Guilherme Henri e Geisy Garnes



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