CAMPO GRANDE (MS),

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    21/11/2018

    Com 115 vagas em MS, Mais Médicos abre inscrições para substituir cubanos

    Há oportunidades para 46 cidades e 7 Diseis (Distritos Sanitários Especiais Indígenas) do Estado

    Médicos cerimônia de anúncio da prorrogação da permanência dos médicos brasileiros formados no exterior e estrangeiros no Programa Mais Médicos ©Lula Marques/Agência PT
    As inscrições do Programa Mais Médicos para preencher vagas abertas com a saída dos médicos cubanos começam a partir das 7h (no horário de Mato Grosso do Sul) desta quarta-feira (21) e vai até o dia 25 deste mês.

    São, no total, 115 vagas em 46 cidades e 7 Diseis (Distritos Sanitários Especiais Indígenas) do Estado.

    Conforme o edital publicado nessa terça-feira (20) pelo Diário Oficial da União, poderão se inscrever os médicos brasileiros com CRM Brasil ou com diploma revalidado no país.

    De acordo com o Ministério da Saúde, os profissionais habilitados podem se inscrever por meio do site maismedicos.gov.br. O início das atividades está previsto para 3 de dezembro.

    O país, são ofertadas 8.517 vagas para atuação em 2.824 municípios e 34 Diseis, que antes eram ocupadas por médicos da cooperação com Cuba. As vagas serão preenchidas por ordem de inscrição.

    Impasse 

    No dia 14 de novembro, o governo de Cuba divulgou nota anunciado a interrupção da cooperação técnica com a Opas (Organização Pan-Americana da Saúde) que permite o envio de médicos para o Brasil. O comunicado cita "referências diretas, depreciativas e ameaçadoras" feitas pelo presidente eleito Jair Bolsonaro (PSL) à presença dos médicos cubanos no Brasil.

    O país caribenho envia profissionais para trabalhar nas regiões mais carentes do país desde 2013, quando a gestão de Dilma Rousseff (PT) criou o Mais Médicos.

    Com a decisão do governo cubano, Mato Grosso do Sul deve perder ao menos 110 profissionais, conforme dados do Ministério da Saúde divulgados na semana passada. Todos eles atuam no interior.

    O número de médicos cubanos no Estado corresponde a metade dos profissionais que atuam por meio do programa – 205 no total, segundo a SES (Secretaria de Estado de Saúde).

    Fonte: campograndenews
    Por: Anahi Zurutuza



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