CAMPO GRANDE (MS),

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    23/10/2018

    Novas imagens da execução de empresário apontam que atirador tinha carro de apoio, diz polícia

    Delegada diz que já ouviu seis testemunhas, incluindo a namorada e o pai da vítima. Caso agora será encaminhado para delegacia especializada de MS.

    Perícia no local onde o empresário foi executado em MS — Foto: José Aparecido/ TV Morena 
    A polícia realizou buscas e conseguiu novas imagens da execução do empresário Marcel Costa Hernandes Colombo, de 31 anos. Segundo a delegada Daniela Kades, a análise aponta a cena do crime mais detalhada e também que os motociclistas tinham carros de apoio.

    Além dos dois homens que estavam com Marcel no local, a polícia também ouviu mais dois amigos da vítima, o pai dele e a namorada. "Eles alegaram não saber a motivação do crime. Nós vamos juntar tudo e encaminhar, ainda nesta terça-feira (23), o inquérito para DEH [Delegacia Especializada de Repressão à Homicídios]", afirmou Kades.

    Em depoimento, o jovem de 18 anos, que foi atingido no joelho e passou por procedimento cirúrgico na Santa Casa, disse que ele e a vítima estavam no local para conversar com o proprietário e "falar de negócios". Uma terceira pessoa também estava na mesa do bar, localizado na região central de Campo Grande, porém não foi atingida.
    Marcel Colombo, em foto nas redes sociais, antes de ser preso pela PF em dezembro de 2017 — Foto: Reprodução/TV Morena
    Entenda o caso

    O empresário foi executado com seis tiros, de uma pistola 9 milímetros, no início da madrugada do dia 18 de outubro, em um bar na avenida Fernando Correa da Costa. Ele era conhecido como 'playboy da mansão', em referência à casa onde morava e em dezembro de 2017 tinha sido preso pela Polícia Federal (PF) por importação ilegal de mercadorias .

    O suspeito de fazer os disparos chegou e fugiu em uma motocicleta e ainda não foi identificado.

    Marcel Colombo é conhecido por ostentar vida de luxo nas redes sociais. A Polícia Federal (PF) apreendeu na casa dele, na data da prisão, dinheiro - dólares e reais -, moeda falsa, relógios, soco inglês e mercadorias que seriam vendidas e medicamentos importados. Foi preciso um caminhão baú para levar o que estava lá para ser apreendido. O empresário estava solto desde maio, conforme processo que responde na Justiça Federal.
    Dinheiro, armas e relógios apreendidos, em Campo Grande, MS — Foto: PF/Divulgação

    Por Graziela Rezende, G1 MS


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