CAMPO GRANDE (MS),

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    07/10/2018

    Maior colégio eleitoral registra tumulto na primeira hora de votação

    Eleitores têm dificuldade para encontrar seções e identificar digital

    Dentre as dificuldades, a da identificação biométrica ©Bruno Henrique
    No maior colégio eleitoral de Campo Grande, na Escola Municipal Padre Tomaz Ghirardelli, localizada no Bairro Lageado, a primeira hora de votação registrou vários tumultos. Eleitores que não encontraram suas seções eleitorais, dificuldades para identificação biométrica, outros alegam não enxergar os números dos seus candidatos na urna e consequentemente não conseguem confirmar o nome e a foto na tela, e até mesário sem treinamento para manusear as urnas.

    A escola pertence a 53ª Zona Eleitoral, e tem 8.115 aptos a votar no local. Com inúmeras dificuldades dos eleitores, o promotor de Justiça responsável pela Zona Eleitoral, Marcos Alex Vera de Oliveira, está na escola para acompanhar o início da votação. Ele chegou a informar que duas urnas eletrônicas precisaram ser substituídas, uma delas por problemas técnicos e a outra por estar travada. Mas ambas as situações não se confirmaram. “Na verdade em uma seção o mesário faltou ao treinamento do TRE e precisou receber instruções na hora o outro caso não foi confirmado”, disse o promotor.

    No local, os eleitores estão perdidos, não encontrarão as seções e também reclamam da demora para reconhecimento da biometria. “Está demorando em média 10 minutos para cada um confirmar as digitais e começar a votar. A fila só aumenta, é muito lento e algumas pessoas não tem digital, precisa ficar limpando os dedos e o identificador”, disse Valdirene Ximenes, 29 anos. 

    “Na maioria das vezes são professores e trabalhadores da construção. Mas o tempo médio na urna tem sido de 1 minuto”, disse Oliveira. No caso dos problemas de identificação de biometria, quando os quatro dedos não tiverem a digital confirmada, a votação pode ser autorizada. “O presidente da seção pode confirmar a identidade do eleitor e autorizar”, confirmou o promotor.

    A maior dificuldade é mesmo da biometria, muitos eleitores também apareceram para votar, mas não fizeram o cadastramento biométrico. “É primeira vez da biometria e tem gente que não fez e nem sabia que precisava”, afirmou o professor Christian Rolão Dias, 31 anos.

    Já o eleitor Pedro Rodrigues, 65 anos, desistiu de votar e vai justificar. “Eu esqueci meu óculos e não tem condições de enxergar os números e nem a foto dos candidatos na tela da urna”.

    Fonte: CE
    Por: NATALIA YAHN E GABRIELA COUTO


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