Cadu já havia passado por sete sessões de quimioterapia desde abril, quando descobriu a doença
Jornalista conhecido em Mato Grosso do Sul, Carlos Eduardo Rodrigues Bortolotti morreu por volta das 8h30 desta sexta-feira (26). Cadu tinha 60 anos e tratava um câncer no intestino, mas não resistiu. Ele estava internado no Hospital de Cassems, em Campo Grande.
De acordo com Luciana Eugênia, técnica de enfermagem da equipe que cuidava do jornalista, conta que Cadu já havia passado por sete sessões de quimioterapia desde abril, quando descobriu a doença.
“Passei a noite com ele e foi uma noite bem sofrida. A equipe médica estava fazendo tudo que podia, mas o tratamento agora era mais paliativo”, revela.
Luciana conta ainda que Cadu recebeu visitas de pessoas mais próximas nesta semana, mas que o filho dele, Luciano Bortolotti, de 33 anos, não conseguiu despedir-se do pai. “Ele chega ainda agora de manhã em Campo Grande, já estava vindo para ver o pai”.
A família ainda não definiu local e horário do velório, mas Cadu deve ser enterrado em Niterói, cidade onde nasceu.
Carreira
Cadu era concursado da UFMS (Universidade Federal de Mato Grosso do Sul), diretor de jornalismo da Rádio Cidade (97,9 FM) e por muitos anos assessorou o ex-senador Delcídio do Amaral.
Cadu era concursado da UFMS (Universidade Federal de Mato Grosso do Sul), diretor de jornalismo da Rádio Cidade (97,9 FM) e por muitos anos assessorou o ex-senador Delcídio do Amaral.
Em áudio enviado para grupo de jornalistas do Estado, Cadu contou uma história sobre cobertura do jornal Washington Post sobre a Guerra do Vietnã e deixou uma reflexão sobre a atual conjuntura política do Brasil. "A imprensa não existe para servir aos governantes, existe para servir aos governados, ao povo", foi uma das frases destacadas pelo profissional ao declarar apoio ao coletivo Jornalistas pela Democracia MS.