CAMPO GRANDE (MS),

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    19/10/2018

    Dólar recua e fecha a semana perto de R$ 3,70

    O desempenho desta sexta-feira (19) ficou em linha com o exterior, que teve um pregão relativamente positivo após perdas registradas na véspera

    ©DR
    O mercado financeiro terminou a semana em ritmo mais morno, deixando para trás a euforia vista nas semanas que sucederam o primeiro turno eleitoral. O dólar recuou nesta sexta, enquanto a Bolsa teve leve alta.

    O desempenho desta sexta-feira (19) ficou em linha com o exterior, que teve um pregão relativamente positivo após perdas registradas na véspera, sinal de que o mercado consolidou suas apostas em Jair Bolsonaro (PSL).

    O dólar recuou 0,26% e fechou a 3,7150 -na semana, a queda foi de 1,69%, mas a moeda americana ficou distante da mínima de R$ 3,68 registrada na quarta-feira.

    A Bolsa brasileira subiu 0,44%, a 84.219 pontos. Na semana, a alta foi de 1,88%.

    Na semana, pesquisas de intenção de voto consolidaram a larga vantagem de Bolsonaro sobre Fernando Haddad (PT) nas intenções de voto.

    Na quinta-feira à noite foi conhecida nova pesquisa Datafolha, que mostrou Bolsonaro com 59% dos votos válidos, ante 41% que devem ser concedidos a Haddad.

    "Bolsonaro mantém confortável distância em relação a Haddad. A nove dias do segundo turno, poucas são as chances de Haddad", escreveu o banco Fator em relatório.

    Os números favoráveis a Bolsonaro, candidato preferido pelo mercado financeiro por ser visto como defensor de propostas mais liberais no campo econômico, minimizaram o impacto da denúncia de que empresários favoráveis ao capitão reformado do Exército teriam contratado ilegalmente empresas para disparar mensagens de WhatsApp contrárias ao PT.

    O PT entrou com ação no TSE (Tribunal Superior Eleitoral) pedindo a impugnação da chapa. O tribunal, que havia convocado uma coletiva de imprensa para essa sexta, adiou a reunião para a tarde de domingo.

    "É difícil que a ação movida pelo PT prospere, em nossa visão", escreveu a Guide corretora.

    Até a possibilidade de Ilan Goldfajn deixar o Banco Central ao fim do mandato de Michel Temer, em dezembro, aventada na quinta-feira, se dissipou no noticiário mais morno desta sexta-feira.

    No exterior, o PIB (Produto Interno Bruto) da China mostra desaceleração econômica, com crescimento de 6,5% no terceiro trimestre ante igual período de 2017.

    Mesmo assim, os mercados financeiros locais avançaram. Nos Estados Unidos e na Europa, o dia foi misto. O índice Dow Jones subiu 0,26%, enquanto o S&P e o Nasdaq recuaram. 

    NAOM-Com informações da Folhapress.


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