CAMPO GRANDE (MS),

  • LEIA TAMBÉM

    25/09/2018

    TRÊS LAGOAS| Automutilação foi tema de seminário no Crase Coração de Mãe

    Foi um dia de palestras e rodas de conversa com profissionais da rede de atendimento à criança e ao adolescente 

    ©Divulgação
    O Conselho Municipal dos Direitos da Criança e do Adolescente (CMDCA), com o apoio e participação da Secretaria Municipal de Assistência Social (SMAS), Secretaria Municipal de Educação e Cultura (SEMEC) e da Secretaria Municipal de Saúde (SMS), promoveu o I Seminário “Automutilação – Cicatrizes, um pedido de ajuda”.

    O evento, que reuniu profissionais da Rede de Atendimento à Criança e ao Adolescente, nas áreas de Educação, Saúde e Assistência Social do Município de Três Lagoas, aconteceu no auditório do Serviço de Convivência e Fortalecimento de Vínculos – SCFV do Centro de Referência Assistencial e Educacional – CRASE “Coração de Mãe”, no período da manhã e no período da tarde desta terça-feira (25).
    ©Divulgação
    A temática central do Seminário, que também serviu de base para as rodas de conversa entre os participantes, foi exposta pela psicóloga Carla Zaupa Zafalon, que, em sua palestra, falou da automutilação, números estatísticos, o que é, sintomas, causas, formas de ocorrência e complicações.

    Numa segunda palestra, dando continuidade à mesma temática, a psicóloga Carla relatou as várias formas de abordagem da criança e do adolescente que se automutila e o que fazer, assim como propostas de tratamento e prognósticos da situação em que vivemos, perante essa realidade.

    Segundo expôs a palestrante do Seminário, a automutilação “é um sintoma, um sinal, um pedido de socorro” e a criança e o adolescente que partem para a automutilação fazem isso demonstrando “a incapacidade de lidar com a dor, com o problema, com a angústia”, explicou.

    Perante a pergunta que pais e educadores fazem: “Por que acontece a mutilação”, a psicóloga explicou que “esta é uma resposta difícil de dar”.

    No entanto, pela experiência profissional de atendimento a crianças e adolescentes, a psicóloga explicou que, a automutilação, nas sumas mais variadas formas de expressão e sofrimento, “é um alívio da dor e resistência à angústia, é quase que uma distração, a busca de uma dor (diferente) que substitua a dor emocional e isso se torna um hábito”, alertou Carla Zafalon.

    RODA DE CONVERSAS

    Na segunda parte do I Seminário “Automutilação – Cicatrizes, um pedido de socorro”, houve uma “Roda de Conversa com a participação de profissionais da Rede de Atendimento à Criança e Adolescente”.

    Para isso, o CMDCA convidou e contou com a participação dos seguintes profissionais: assistente social da SEMEC, Elizeth Aparecida da Silva; psicóloga da SEMEC, Ludmila Agutoli; coordenadora da Escola Municipal Eufrosina Pinto, Joelma Ferracini Barbosa; psicólogo do Ministério Público Estadual (MPE), Sydnei Ferreira Ribeiro Júnior; diretor de Assistência à Saúde da SMS, Afrânio Alencar; coordenadora da Clínica da Criança da SMS, Alexandra Nunes; e o médico psiquiatra infantil, Marcos Antônio Gulla Marques.

    O evento contou também com a presença da secretária de Assistência Social de Três Lagoas, Vera Helena Arsioli Pinho, acompanhada da presidente do CMDCA, Laura Daniela Figueiredo Garcia Nascibem, e de representantes do Programa Educacional de Repressão às Drogas e à Violência (PROERD), sargentos da Polícia Militar de Três Lagoas, Jefferson e Dolviro.

    ASSECOM


    Imprimir