CAMPO GRANDE (MS),

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    28/09/2018

    Mochi quer ampliar investimentos e fortalecer Casa da Saúde para evitar mortes prematuras

    Casa da Saúde está na mira de Junior Mochi quer torná-la mais eficiente no atendimento à população

    ©Divulgação
    Com várias pessoas sofrendo com a falta de medicamentos e de atendimento na Casa de Saúde, Junior Mochi (MDB), candidato ao governo de Mato Grosso do Sul, quer ampliar investimentos na área da saúde e oferecer atendimento digno à população.

    Junior Mochi quer evitar o que aconteceu com Vitor Gustavo, de 2 anos e 11 meses, que morreu prematuramente após não receber o suporte adequado do Governo do Estado. Vitor precisava fazer uma cirurgia específica no coração, no Hospital Beneficência Portuguesa em São Paulo, quando foi diagnosticado com uma cardiopatia congênita.

    O encaminhamento da criança para fora do Estado foi decisivo para prejudicar o tratamento. “Consegui ajuda somente por meio da prefeitura de Nova Alvorada do Sul que resolveu pagar a consulta do meu filho em São Paulo. Somente, depois que eu estava lá, é que me informaram que ele tinha conseguido a vaga”, relata a mãe do menino, Clarice Martins Chaves, de 31 anos.

    “Ele ficou internado pelo SUS lá, mas não teve tempo de fazer a cirurgia porque já era tarde. Quando a assistente social entrou em contato com a Secretaria do Estado daqui, pedindo ajuda para mim. Estava há dias lá sem dinheiro e disseram que eu estava como paciente particular e que era para eu me virar. Isto revoltou a todos lá”, relembra.

    Por situações como essa, de descaso, que Junior Mochi quer ser governador para oferecer melhor qualidade a quem mais precisa. Oferecer um atendimento ágil e de qualidade, além de ofertar dignidade às pessoas que mais precisam de apoio em um momento como este.

    Casa da Saúde

    A Casa da Saúde, situada em Campo Grande, é um ponto de alívio para as famílias que precisam ajuda. Porém, nem sempre encontram o que precisam como é o relato das mães Mônica Bessa, de 30 anos, e Marciana Cassia Neto, 30 anos. 

    No caso de Mônica, o filho João, que tem 4 anos e meio, precisa ter um exame de diagnóstico urgente, exoma e sequenciamento do DNA da mitocondrial que custa R$ 12.890 e que, até agora, realiza rifas e conta com doações de amigos e parentes para obter o dinheiro. “Meu filho precisa de dieta, uma vez que ele se alimenta por sonda. O valor de uma lata custa R$ 54 na farmácia. Ele precisa de 26 no mês. É o único alimento e não estão fornecendo na Casa da Saúde. Consigo, às vezes, fraldas também”.

    Marciana Neto vive o mesmo dilema com o filho João Gabriel, de 5 anos. “No caso dele, foi erro médico. Tive uma gestação de risco e o meu filho parou de evoluir. Hoje ele usa fralda e não se alimenta sozinho. Precisa de suplemento porque não consegue comer. Uma lata custa R$ 80 para um dia e ele precisa de 30 no mês. Vira e mexe falta na Casa da Saúde, mas desta vez, consegui. A fralda também é a mesma coisa”.

    Para Mochi, infelizmente o descaso com a saúde e a população e retratado nas nessas mães. "A saúde do nosso Estado está na UTI. Entre os muitos exemplos disto está a Casa da Saúde, onde devem ser distribuídos os medicamentos de alto custo, aqueles que a população não pode comprar. Na Casa da Saúde estão faltando medicamentos e as famílias ficam sem alternativa e recurso para cuidar de quem necessita de tratamento. Isso não pode mais acontecer".

    ASSECOM


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