CAMPO GRANDE (MS),

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    29/08/2018

    TRÊS LAGOAS| Agentes de Endemias são treinados para uso do controle químico contra leishmaniose

    É uma reciclagem metodológica teórica e prática para maior eficiência no enfrentamento ao mosquito flebótomo

    ©Divulgação 
    A Secretaria Municipal de Saúde (SMS) de Três Lagoas, por meio da Diretoria de Vigilância em Saúde e Saneamento, realiza curso teórico e prático de reciclagem na metodologia de controle do vetor da leishmaniose, o mosquito flebótomo.

    Este curso, iniciado na terça-feira (28) e que segue até quinta-feira (30), está sendo ministrado pelo técnico de Controle de Vetores, especialista em leishmaniose da Secretaria Estadual de Saúde (SES), lotado no Núcleo Regional de Saúde, em Três Lagoas, Doilio Aparecido Dias.

    “Atendendo à solicitação da SMS de Três Lagoas, estamos ministrando uma reciclagem teórica e prática na metodologia de controle químico da leishmaniose”, resumiu Doilio à equipe de Agentes de Endemias.

    A equipe estava acompanhada do supervisor geral de Agentes de Endemias no Controle Químico e também coordenador do Setor de Promoção da Saúde da SMS, Waldir José de Souza.
    ©Divulgação
    Na reciclagem prática, “damos ênfase à importância que o Agente de Endemias deve dar aos procedimentos de controle químico, tanto no preparo e manutenção das máquinas, como nas técnicas que devem ser seguidas em campo e nas residências, quando do uso e borrifação do produto”, mostrou Doilio.

    Segundo ressaltou o técnico de Controle de Vetores, “o objetivo principal é a proteção da saúde das pessoas”, insistiu o instrutor, dando detalhes de como proteger alimentos da casa, como liberar os móveis e utensílios das paredes e como orientar também os moradores “quanto às doenças e quanto ao produto”.

    Mesmo usando água no treinamento, Doilio recomendava também o uso obrigatório de Equipamentos de Proteção Individual (EPI).

    Em Três Lagoas, como informou o coordenador do Setor de Endemias e Controle de Vetores da SMS, Alcides Divino Ferreira, no acumulado de 2018, foram notificados 117 casos de leishmaniose.

    Desse total, 111 casos já foram descartados, quatro obtiveram resultado positivo, um está esperando resultado de avaliação médica e um outro é “ recidiva”, ou, como popularmente se fala, houve recaída da doença. “Isto quer dizer que os sintomas da doença voltaram a se manifestar nesse caso relatado”, explicou Alcides.

    ASSECOM


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