CAMPO GRANDE (MS),

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    18/07/2018

    Dólar tem leve queda e fecha a R$ 3,8410

    Moeda americana recuou 0,15%

    ©DR
    O dólar fechou em queda nesta quarta-feira (18) pressionado por nova fala do presidente do Fed (Federal Reserve, o banco central americano), Jerome Powell, sobre o ritmo de aumento de juros nos Estados Unidos. A Bolsa brasileira também recuou.

    Nesta quarta, Powell falou a deputados americanos sobre os impactos da guerra comercial iniciada pelo presidente Donald Trump e reforçou a mensagem de aumento gradual na taxa básica de juros do país.

    A fala, um dia depois de pronunciamento semelhante no Senado, contém a valorização do dólar sobre moedas emergentes. Quando os juros americanos sobem, investidores tendem a sair de investimentos mais arriscados rumo a aplicações nos Estados Unidos, consideradas mais seguras.

    A moeda americana recuou 0,15%, a R$ 3,8410. Na mínima do dia, foi negociada a R$ 3,82. Já a Bolsa brasileira recuou quase 1% após acumular quatro sessões consecutivas de alta, em dia sem notícias vindas da economia. O Ibovespa fechou a 77.362 pontos.

    O desempenho negativo do dia foi puxado por ações do setor financeiro. Os papéis do Itaú cederam 1,31%, e os do Bradesco cerca de 3%.

    Nos próximos dias, investidores devem se concentrar nos resultados das companhias no segundo trimestre, que começaram a ser divulgados nesta quarta.

    O BTG Pactual publicou prévia de resultados do setor financeiro na América Latina, afirmando que o ciclo de crédito segue favorável para bancos brasileiros, com crescimento mais forte de empréstimos para pessoas físicas ajudando a compensar as taxas de juros mais baixas, enquanto a inadimplência mantém tendência de queda. "A volatilidade aguda no trimestre pode levar a desempenhos mais fracos em comparação a períodos anteriores, mas não esperamos nada de material", afirmaram os analistas.

    A equipe de estratégia do Banco Santander espera que as companhias mostrem resultados consolidados "decentes" para o período de abril a junho, apesar da greve dos caminhoneiros. 

    NAOM-Com informações da Folhapress.


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