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O treinamento foi realizado pelo Batalhão de Choque da Polícia Militar de Mato Grosso do Sul com dois cães Pastor Belga Malinois, na sede da Energisa, em Campo Grande. Somente neste ano, cinco colaboradores da concessionária foram mordidos por cães – o que representa 71% dos acidentes envolvendo leituristas.
Segundo o gerente de Serviços Comerciais da Energisa, Ercilio Diniz Flores, a segurança é o principal valor da empresa e que prevenção nunca é demais. “Se o medidor de energia estiver do lado de dentro do imóvel, é importante que tenha alguém para receber o funcionário da companhia, evitando ataques de cães. Outra facilidade é que na conta de luz já vem a informação da data da leitura do próximo mês. Desta forma, se não tiver ninguém em casa, basta prender o cão”, explicou.
Há três anos na Energisa, o leiturista, Lucas Alves Pereira, viveu na pele o susto durante a medição da leitura. Em fevereiro, ele foi mordido na mão por um cão de pequeno porte. Conta que o medidor de energia ficava na área externa da casa, mas foi surpreendido no momento de colocar a fatura na caixinha do correio. “O cachorro puxou a minha mão, machucou bastante e fui direto para a unidade de saúde tomar vacina. O treinamento é excelente para saber como agir nesses momentos e passei a me cuidar ainda mais desde o acidente”, disse.
O leiturista Rafael Santana da Silva foi escolhido para encenar no treinamento o ataque de um cão. “O nervosismo é muito grande, mesmo na simulação, mas a experiência é única. Acredito que ficarei mais atento na rua. A técnica facilita a proteção”, disse.
Para o instrutor e adestrador Herbert Xavier, que trabalha no canil do Batalhão de Choque, a orientação básica é uma só: Atenção! “É preciso tomar cuidado, não invadir o espaço do animal, não deixar a face e o pescoço expostos e não intimidar o cão. Encarar o animal ou lutar com ele, só o incita. Caso, ainda assim, o leiturista seja mordido, instruímos que procure o dono para ver se tem as vacinas, e em seguida, vá ao posto de saúde”, concluiu.
ASSECOM

