CAMPO GRANDE (MS),

  • LEIA TAMBÉM

    13/04/2018

    Fruto símbolo do Estado, Guavira é tema de debate entre especialistas na UFMS

    O I Seminário da Guavira continua nesta sexta-feira no Anfiteatro Multiuso da UFMS

    © Toninho Souza 
    Começou quinta-feira (12), o I Seminário Estadual da Guavira ‘Conservação, Sustentabilidade e Potencialidades’, no Anfiteatro Multiuso da Universidade Federal de Mato Grosso do Sul (UFMS). O evento é uma proposição do deputado Renato Câmara (PMDB), em conjunto com a Fundação Oswaldo Cruz, Agência de Desenvolvimento Agrário e Rural (Agraer) e a UFMS.

    O parlamentar é o autor da Lei 5.082/2017, que declara a guavira como fruto símbolo do Estado de Mato Grosso do Sul. “A guavira é uma alternativa real, com o seminário queremos valorizar o fruto da nossa terra e no debate junto com vários setores da sociedade podemos desenvolver uma nova fonte de renda para pequenos produtores e assim difundir a cadeia produtiva da fruta”, afirmou o deputado.

    O reitor da UFMS, Marcelo Turine, falou da necessidade de reconhecer o valor da guavira. “Eu comparo a fruta ao cacau no Nordeste pelo seu riquíssimo potencial, e a universidade está à disposição para as pesquisas”, ressaltou Turine.

    Já a pesquisadora da Fiocruz, Ana Tereza Gomes Guerrero, reforçou a oportunidade criada pelo evento. “Temos que debater este assunto e parabenizo a Casa de Leis por ter aprovado uma importante lei para o Estado”, destacou. E o diretor-presidente da Fundação de Apoio ao Desenvolvimento do Ensino, Ciência e Tecnologia (Fundect), Márcio Araújo Pereira, complementou: “Entender a demanda nos ajuda a preparar o terreno e assim teremos bons resultados”, salientou.

    “Nós entendemos que uma faculdade como a nossa tem a função de promover o ensino, a pesquisa e a extensão, e é esse o objetivo ao promovermos um seminário como este, isso me deixa feliz”, declarou a diretora da Faculdade de Ciências Farmacêuticas, Alimentos e Nutrição da UFMS, doutora Maria Lígia Rodrigues Macedo.

    O diretor-presidente da Agraer, André Nogueira Borges, lembrou que foi o seu pai que lhe apresentou a fruta. “A guavira andava esquecida e fico muito contente com a lei do deputado Renato Câmara, e falo com o coração, porque lembro do meu pai. A fruta é muito importante para Mato Grosso do Sul e com certeza ainda vamos ouvir falar muito dela”, considerou.

    O doutor José Felipe Ribeiro, da Embrapa Cerrado de Brasília, comentou da preocupação que tem. “O conceito de conservar implica no uso racional do recurso e aqui a necessidade de políticas públicas para a cadeia de fato funcionar”, falou. Na mesma linha a doutora da UFMS, Ieda Maria Bartolotto, alertou: “Precisamos de políticas públicas que possibilitem o desenvolvimento sem prejuízos", disse.

    E para finalizar a bacharel em Comércio Exterior e gastróloga, Letícia Krause, reforçou o valor da fruta. “Além de ensinarmos sobre a guavira, temos que dar valorizá-la, e lembrar que nossos ingredientes primitivos valem ouro”, explicou. Amanhã o debate continua durante todo o dia. 

    Confira a programação aqui.

    Fonte: ASSECOM
    Por: Juliana Turatti 
    Imprimir