CAMPO GRANDE (MS),

  • LEIA TAMBÉM

    15/02/2018

    Tiroteio na Flórida é o 18º de 2018 em meio escolar nos EUA

    Segundo ativistas que defendem maior controle da venda de armas no país, não há nenhum país desenvolvido no mundo com registros semelhantes.

    © Getty Images
    tiroteio que aconteceu nessa quarta-feira (14) na escola secundária Marjory Stoneman Douglas High School, na Flórida, é o 18º incidente do gênero em instituição de ensino nos Estados Unidos desde 1º de janeiro deste ano, segundo ativistas. Eles afirmam que não há nenhum país desenvolvido no mundo com registros semelhantes.

    "Este é o 291º tiroteio numa escola desde o princípio de 2013", alertou Shannon Watts, fundadora da organização contra a proliferação de armas de fogo nos Estados Unidos "Moms Demand Action for Gun Sense in America".

    Muitos dos tiroteios ocorridos em escolas norte-americanas nunca chegam às primeiras páginas dos jornais nacionais, dada a banalidade com que ocorrem.

    Há em média um tiroteio por semana numa escola, segundo a organização "Everytown for Gun Safety", que defende o endurecimento das regras para a posse de armas individuais.

    Pelo menos 17 pessoas morreram num tiroteio na escola secundária Marjory Stoneman Douglas High School, na Flórida. O atirador, um ex-aluno de 19 anos, foi detido pela polícia.

    Três semanas antes, em 23 de janeiro, um aluno levou uma arma para uma escola no estado de Kentucky e disparou próximo ao início das aulas. Dois estudantes de 15 anos, que também é a idade do atirador, morreram.

    Na véspera, um adolescente tinha sido ferido a tiros na cantina de um colégio, no Texas, e outro, de 14 anos, foi baleado no pátio de uma escola, em Nova Orleans. Dias antes, tiros foram disparados contra ônibus e estabelecimentos escolares no Iowa, Seattle, Califórnia.

    Alguns casos passados provocaram forte comoção no país pelo elevado número de vítimas e a sua reduzida idade. Colombine, em 1999, Virginia Tech, 2007, ou o massacre de Sandy Hook, 2013, em que 20 crianças de 6 e 7 anos foram mortas. 

    Fonte: NAOM - Com informações da Lusa.


    Imprimir