CAMPO GRANDE (MS),

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    11/12/2017

    OPINIÃO| A política brasileira foi sequestrada por oligarquias criminosas

    Lula com o ditador da Líbia, Muamar Kadafi, morto logo após a sua deposição, em 2011 
    O governo brasileiro, em todas as esferas de poder, municipal, estadual e federal, foi sequestrado por pérfidas e hostis oligarquias criminosas. A dilacerante e intempestiva crise que hoje assola o estado é resultado de décadas de criminosa espoliação governamental, e oligárquicos projetos de poder, que destroçaram completamente o fundamento e os objetivos para os quais o estado de direito foi estabelecido, diluindo, como consequência, o respeito que o cidadão brasileiro ainda nutria pelas instituições democráticas. A credibilidade dos três poderes não apenas ruiu completamente – em especial com o STF sendo ostensivamente conivente com a prática criminosa –, mas persiste em atirar a nação em um caos institucionalizado, para o qual não existe saída ou solução aparente. Há muito tempo o cidadão comum deixou de ter representatividade política, e a desesperança do povo brasileiro é nítida em todos os lugares da sociedade. No entanto, é especialmente visível nas redes sociais.

    Recentemente, a população brasileira foi surpreendida por mais uma revelação aterradora. Antonio Palocci, o secretário faz-tudo de Lula, revelou que o líder petista teria recebido um milhão de dólares do ditador líbio Muamar Kadafi, para a sua campanha presidencial de 2002. De acordo com a lei, é proibido o financiamento de campanhas políticas com verbas oriundas do exterior. Esta contravenção, por si só, seria suficiente para executar a cassação do registro partidário do PT. Posteriormente, um amigo de Lula, chamado Caio Fábio, revelou que o valor exato que Kadafi teria disponibilizado a Lula era de trinta e cinco milhões de dólares. Uma quantia muito superior ao milhão citado por Palocci. 

    Nas redes sociais, o deputado federal Jair Bolsonaro revelou que a obscura ligação entre Kadafi e o PT fora exposta na câmara há anos atrás, em 2011.

    Mas os escândalos envolvendo Lula e o PT, como podemos constatar, são praticamente infinitos. Recentemente, Lula foi acusado pelo Tribunal de contas da União de causar um desfalque de 1,3 bilhão à Petrobrás, por conta da farra fiscal que distribuía dinheiro público para financiar as empreiteiras que sustentavam a hegemonia política do partido. Não contente em destroçar economicamente o Brasil, a corrosão moral do PT prossegue incontinenti nos comícios quase vazios de Lula pelo país afora, no qual o mentiroso patológico continua se dizendo vítima de perseguição por parte da justiça federal. Afinal, ele nunca é culpado de nada. 
    Sem nenhuma credibilidade, STF tornou-se, para a população brasileira, uma instituição maculada pela corrupção
    A tóxica e histérica batalha que se desenvolve no panorama da legalidade da jurisprudência nacional testemunha um ferrenho e colossal embate entre o estado de direito e a criminocracia institucionalizada pelo STF, que, com Carmen Lúcia, Dias Toffoli, Luís Roberto Barroso, Ricardo Lewandowski e Gilmar Mendes, parece determinado a comprometer com curiosa eficiência o andamento correto da justiça. A corrosiva e extenuante queda de braço que ocorre entre a Procuradoria Geral da República, o Ministério Público Federal, a Polícia Federal e a República de Curitiba e o oligárquico e pretensioso STF, vê como resultado do conflito uma justiça inerentemente leniente, passiva e condescendente, que possibilita uma infinidade de recursos e instâncias para os acusados recorrerem, e que, nesta altura do campeonato, parece que jamais responderão ou pagarão por crime algum. 

    A esperança é que Lula possa ser impedido pelo TRF-4 – que, curiosamente, tem aplicado a lei com muito mais severidade – antes do registro de sua candidatura. Caso contrário, a população brasileira vai continuar sendo infectada pelo terrível carcinoma da impunidade. E visto que ninguém mais aguenta o furibundo demagogo petista, a aplicação da lei, neste momento, se faz mais elementar do que nunca. 

    Com um estado completamente podre, corroído e comprometido em todas as esferas de poder, não é à toa que movimentos cívicos e patrióticos intervencionistas têm se multiplicado de forma abundante pelo país inteiro. Defendendo uma intervenção militar constitucional, estes grupos, hiperativos nas redes sociais, são constituídos por indivíduos engajados, que acreditam que apenas o restabelecimento dos militares no poder é capaz de promover a solução para o caos, a anarquia e a instabilidade que a criminocracia política instituiu no país.

    Diante destes fatos que não nos surpreendem mais, de tão frequentes e corriqueiros que são, e dos acontecimentos nefastos que vem se sucedendo, uma coisa é certa: o Brasil está a ponto de entrar em colapso. Se a nação não se endireitar, e a criminalidade política institucionalizada não for erradicada da vida pública o quanto antes, a nação irá, sem dúvida nenhuma, perecer. 




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