CAMPO GRANDE (MS),

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    30/10/2017

    TRÊS LAGOAS| Vereadores apresentam Projeto de Lei referente a ações antibullyng nas escolas.

    A intenção dos propositores é provocar que as medias da Lei Nacional Nº 13.185 sejam efetivamente colocadas em práticas nas escolas públicas e particulares de Três Lagoas.

    © Ilustração (internet)
    Preocupados com a saúde do ambiente escolar, os vereadores André Bittencourt e Marcus Bazé apresentaram na Câmara de Três Lagoas o Projeto de Lei 032 de 2017 que dispõe sobre a definição e o desenvolvimento de políticas ‘Antibullyng’ por instituições de ensino e educação infantil, públicas ou privadas, com ou sem fins lucrativos.

    O projeto foi vetado parcialmente pelo executivo municipal, em pontos que não descaracteriza seus objetivos, retornando para as comissões permanentes do Legislativo e tão logo para a sanção definitiva. “O bullyng tomou grande proporção nas escolas brasileiras, com graves consequências. É evidente que são necessárias ações de combate, tanto no ambiente escolar como no ambiente familiar” justificou o vereador André Bittencourt.

    Em 2016 o IBGE divulgou uma pesquisa feita com mais de 100 mil alunos de todo o Brasil e apontou que 7,4 % afirmaram que frequentemente se sentiram humilhados no ambiente escolar até 30 dias antes de responderem a pesquisa ; quase 20% dos estudantes também disseram no mesmo período terem zombado de outro colega. Aparência do corpo, rosto e cor da pele são os principais motivos.

    Os vereadores André Bittencourt e Marcus Bazé lembram que recentemente um aluno de uma escola particular de Goiânia fez disparos de arma de fogo contra os colegas de sala de aula, deixando dois mortos e quatro feridos. Segundo os alunos, ele sofria bullyng. O pai disse que desconhecia que o filho era vítima desta prática. Dados da pesquisa nacional também apontam que muitos não relatam o fatos aos pais ou responsáveis, sofrendo de forma mais silenciosa.

    O bullyng pode ocasionar diversas reações para quem sofre, como depressão, agressividade, insegurança comportamental e casos muitos mais graves como a mutilação e até mesmo o suicídio.

    Portanto, a intenção dos vereadores propositores do projeto de lei é provocar que as medias da Lei Nº 13.185 de novembro de 2015 sejam efetivamente colocadas em práticas nas escolas públicas e particulares de Três Lagoas. “A nossa ideia é evitar caso em que leva as crianças crescerem com trauma, evasão escolar, dificuldade de aprendizado tudo em função desta prática, chegando a casos mais graves. Propor diálogo e reflexões sobre o assunto, tanto para as vítimas tanto para quem ofende ou agredi. Melhor ainda se as ações dentro da escola tiverem a participação da família’, finaliza vereador Marcus Bazé.

    Fonte: ASSECOM
    Por: Juliana Santos


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