A campanha é mundial, iniciada em 1991, e conta com a adesão de 160 países
A Secretaria Municipal de Assistência Social (SAS) de Três Lagoas, por meio da equipe do Centro de Referência Especializado de Assistência Social (CREAS) promove, a partir desta quarta-feira (25), a Campanha 16 Dias de Ativismo pelo Fim da Violência contra as Mulheres.
A campanha, coordenada pela equipe do Serviço da Mulher Vítima de Violências do CREAS, consiste numa série de variadas ações, com a participação e envolvimento de parcerias, com a finalidade de refletir e apoiar todas as iniciativas pelo fim da violência.
Em Três Lagoas, segundo consta na programação divulgada pelo CREAS, a Campanha 16 Dias de Ativismo será oficialmente aberta nesta quarta-feira (25), às 19h, no Ginásio Municipal de Esportes “Cacilda Acre Rocha”.
O evento do início da Campanha conta com a parceria da Secretaria de Esportes, Juventude e Lazer (SEJUVEL), coincidindo com a abertura da Copa Unimed de Futsal.
“Junto à abertura deste importante evento esportivo, será exposta uma faixa do logo da Campanha dos 16 Dias de Ativismo e os atletas estarão também usando uma faixa branca no braço, como forma de manifestação de respeito e apoio às mulheres, vítimas de violência”, antecipou a advogada Rafaella Marques de Oliveira, coordenadora interina do CREAS.
O gesto de colocar a faixa no braço dos jogadores de futsal é alusivo à Campanha do Laço Branco, iniciada em Montreal (Canadá), com o objetivo de envolver os homens no ativismo contra a violência, praticada contra as mulheres.
A iniciativa partiu de um grupo de homens canadenses que se indignaram com o massacre na Escola Politécnica de Montreal com o objetivo de mostrar que existem homens que repudiam o “sexismo” e as práticas violentas contra as mulheres.
HISTÓRIA DA VIOLÊNCIA
O fato repudiado nesta campanha diz respeito ao ocorrido no dia 6 de dezembro de 1989, quando Marc Lepine, de 25 anos, invadiu uma sala de aula da Escola Politécnica e assassinou 14 mulheres, suicidando-se em seguida.
O rapaz deixou uma carta em que afirmava que não suportava a ideia de ver mulheres estudando engenharia, um curso tradicionalmente dirigido ao público masculino. O crime mobilizou a opinião pública e gerou amplo debate. Um grupo de homens do Canadá decidiu se organizar em torno da Campanha do Laço Branco para dizer que existem homens que repudiam a violência contra mulheres.
Com a advogada Rafaella, participam da mesma equipe do Serviço da Mulher Vítima da Violência a assistente social Janayna Garcia Bardi e a psicóloga Cássia Maria Garcia.
A Campanha de ações dos 16 Dias de Ativismo se estende até dia 8 de dezembro, quando haverá Mesa Redonda na Câmara Municipal, evento alusivo ao Dia Nacional dos Direitos Humanos.
A programação do cronograma de todas as ações, alusivas a esta campanha, será divulgada, de acordo com a proximidade das datas de cada evento.
Fonte: ASSECOM