CAMPO GRANDE (MS),

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    18/10/2017

    Projeto do TCE-MS é destaque em Congresso Internacional

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    O reconhecimento foi no 3° Congresso Internacional de Controle e Políticas públicas, realizado esta semana em Curitiba, que contou com a participação de 29 presidentes de Tribunais de Contas do Brasil e centenas de especialistas. O TCE-MS foi destaque pelo desenvolvimento do E-EXTRATOR, uma ferramenta que é considerada um avanço para o controle externo. O E-EXTRATOR conjuga a extração automatizada de dados dos jurisdicionados e de outros bancos de dados com a Inteligência Artificial, ferramenta BI, e o gerenciamento de riscos com o objetivo de alcançar a efetividade em suas ações.

    Um dos grandes benefícios desta metodologia de extração diretamente do banco de dados do jurisdicionado é a possibilidade de cruzar estes dados com outros dados de outros bancos, por exemplo: Nota Fiscal Eletrônica, Junta Comercial, TCU, MEC e etc. Os dados podem ainda ser comparados com as informações declaradas dos jurisdicionados que são enviadas por eles através dos diversos sistemas do TCE-MS.

    Outro avanço a ser atingido em futuro próximo é o de unificar o envio das informações obtidas dos jurisdicionados e diminuir a quantidade de envio, ou seja, chegará um momento em que o esforço e tempo que o jurisdicionado disponibiliza para enviar suas informações para a Corte de Contas será mínimo ou quase nenhum. A ferramenta já foi apresentada pelo TCE-MS, até em uma Conferência Ibero Americana, no estado da Flórida - EUA (clique aqui para ver matéria).
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    O reconhecimento ao trabalho desenvolvido pelo TCE-MS, que utiliza as mais modernas ferramentas e metodologia de gestão e de TI, veio por meio de uma homenagem ao presidente da Corte de Contas de Mato Grosso do Sul, conselheiro Waldir Neves, que vem promovendo uma cultura inovadora em busca da efetividade no controle das contas públicas. Em pouco mais de dois anos de gestão compartilhada com os demais conselheiros, implantou mais de 180 ações e projetos que permitem hoje uma verdadeira visão de raio- X.

    “No TCE-MS a tecnologia da informação aliada a inteligência artificial e a gestão de risco, criaram ferramentas capazes de fazer cruzamento de dados em tempo real e gerar levantamentos precisos de tudo que está sendo feito no Estado de Mato Grosso do Sul no que se refere ao controle externo. Essas ferramentas nos permitiram um trabalho de grande alcance”, ressaltou o presidente conselheiro Waldir Neves. A homenagem foi recebida pelo vice-presidente do Tribunal de Contas de Mato Grosso do Sul, conselheiro Ronaldo Chadid que é o coordenador da Comissão da Garantia da Qualidade do TCE-MS no programa QATC- da Atricon que avalia a qualidade e agilidade dos Tribunais de Contas do País.
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    III Congresso Internacional de Controle e Políticas Públicas é realizado pelo Instituto Rui Barbosa em parceria do Tribunal de Contas do Estado do Paraná (TCEPR), direcionado a gestores e servidores públicos, integrantes dos Tribunais de Contas, professores e estudantes e tem o objetivo central debater melhorias na gestão dos órgãos públicos por meio do intercâmbio de experiências, multiplicação do conhecimento e apresentação de estudos sobre a qualidade das políticas públicas.

    Com um público de aproximadamente 700 pessoas, o Congresso foi aberto na noite dessa terça-feira, 17 de outubro. A cerimônia solene, realizada no espaço Guido Viaro do Expo Unimed Curitiba, contou com a presença do presidente do Instituto Rui Barbosa (IRB), conselheiro Sebastião Helvécio, o presidente do TCE-PR, conselheiro José Durval Mattos do Amaral, o presidente da Atricon, conselheiro Valdecir Pascoal, entre outros representantes de Tribunais de Contas e de entidades parceiras. A conferência de abertura ficou a cargo do professor adjunto da Worcester Polytechnic Institute e da Capitol Technology University e copresidente da isee systems inc, Karim J. Chichakly.

    As discussões acontecem a partir do tema central “Controle e Políticas Públicas”, onde se criam atividades referentes às seguintes questões específicas: Contabilidade e Orçamento Público; Saúde – Sistema Único de Saúde e Financiamento; Metas do Plano Nacional de Educação (PNE); Controle Interno e Compliance; Infraestrutura; Objetivos do Desenvolvimento Sustentável e a Agenda 2030; Desenvolvimento Regional; Segurança Pública e Política Pública baseada em evidências e o uso de indicadores. 

    Durante o 3º Congresso Internacional de Controle e Políticas Públicas será apresentado o Índice de Efetividade da Gestão Municipal (IEGM) de 2017. Esta ferramenta inovadora é destinada a mensurar a eficácia das políticas públicas municipais e se compromete apresentar múltiplas visões sobre a gestão municipal em sete dimensões do orçamento público, selecionadas a partir de sua posição estratégica no contexto das finanças públicas: educação, saúde, planejamento, gestão fiscal, meio ambiente, cidades protegidas (Defesa Civil) e governança em tecnologia da informação. 

    No evento também ocorrerá o lançamento das Normas Brasileiras de Auditoria do Setor Público (NBASP – Nível 2). Essas normas são importante instrumento de melhoria do controle e da gestão pública brasileira. “Elas foram desenvolvidas visando à utilização de padrões de auditoria reconhecidos internacionalmente, fortalecendo, assim, os Tribunais de Contas”, afirma o presidente do Instituto Rui Barbosa, Sebastião Helvécio, conselheiro do TCE de Minas Gerais. O IRB é órgão de pesquisas e estudos do sistema brasileiro de controle externo do gasto público.

    O 3° Congresso Internacional de Controle e Políticas Públicas conta com a participação de técnicos e especialistas de órgãos e entidades que congregam instituições específicas da área ou que apoiam projetos de desenvolvimento, como a Organização Latino-americana e do Caribe de Entidades Fiscalizadoras Superiores (OLACEFS), a Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE), o Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID), Comissão Econômica para a América Latina e o Caribe (CEPAL), e a Organização das Nações Unidas (ONU/ PNUD Brasil), além de membros da academia internacional e Universidades americanas, inglesas, africanas, portuguesas, italianas, espanholas, francesas e brasileiras.

    Fonte: ASSECOM
    Por: Tania Sother


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