CAMPO GRANDE (MS),

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    22/08/2017

    "Muito religioso, pai nota mil", lembra Pedrossian Filho sobre ex-governador

    Ex-governador de MS morreu aos 89 anos depois de insuficiência respiratória

    Pedro Pedrossian Filho e o pai Pedro Pedrossian © Arquivo
    "A gente quer focar no pai, no amigo. Nunca levou a política para dentro de casa", disse Pedro Pedrossian Filho sobre seu pai ex-governador de Mato Grosso do Sul, que faleceu na madrugada desta terça-feira, dia 22.

    Aos 89 anos, Pedro estava debilitado, não enxergava e ouvia pouco, segundo o filho. Ele teve insuficiência respiratória ontem, foi medicado e morreu enquanto dormia.

    Mais do que o lado político, o filho quis lembrar o legado pessoal que o pai deixou para a família. "Era uma pessoa absolutamente protetora, dava importância para as coisas que tinham importância. Muito religioso, pai nota mil", descreveu.

    A reportagem foi até a residência da família hoje de manhã. A esposa do ex-governador, Maria Aparecida Pedrossian, preferiu não dar entrevista no momento.

    O velório está marcado para as 10 horas no Centro de Convenções Rubens Gil Camillo, no Parque dos Poderes, e sepultamento às 17 horas, no Cemitério Parque das Primaveras.

    Pedrossian Filho disse que foi decisão do pai permanecer em casa, mesmo após complicações na saúde. Ontem, familiares perceberam que o quadro do ex-governador piorou.

    "Não prejudicava ninguém, sempre ajudava as pessoas e tudo que construiu foi com o trabalho", disse relembrando que, mesmo depois de deixar de ser governador, as pessoas se levantavam assim que ele entrava em qualquer lugar, em sinal de reconhecimento e respeito.

    Histórico 

    Pedrossian foi governador por três vezes, de 1966 e 1971. Em 1980, foi nomeado para comandar Mato Grosso do Sul, posto que retomou em 1991, quando foi eleito nas urnas.

    Com a vida forjada nos caminhos de ferros da Noroeste do Brasil, o engenheiro civil Pedrossian deveria estrear na política sendo vice de Lúdio Coelho.

    Fonte: campograndenews
    por: Mayara Bueno e Ricardo Campos Jr.


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