CAMPO GRANDE (MS),

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    05/07/2017

    Coronel David faz moção de repúdio a promotor que dirigiu embriagado e desacatou PMs no Mato Grosso

    Durante sessão, o parlamentar reprovou a atitude do promotor por ter cometido abuso de autoridade, lesão corporal, desacato e ameaça

    © Divulgação
    O deputado estadual Coronel David (PSC) fez uma moção de repúdio durante sessão ordinária desta terça-feira (4), na Assembleia Legislativa sobre o caso do promotor de Justiça do Ministério Público de Mato Grosso, Fábio Camilo da Silva, que foi flagrado no último sábado (1), desacatando policiais militares com sinais visíveis de embriaguez. 

    No documento, o parlamentar reprova a atitude do promotor por ter cometido abuso de autoridade, lesão corporal, desacato e ameaça, segundo registrado no boletim de ocorrência. “É uma vergonha um promotor ter uma conduta como essa, mas parabenizo a atitude dos policiais militares que cumpriram o seu dever legal de conter este senhor que estava visivelmente embriagado, impedindo-o que pudesse causar algum acidente enquanto dirigia nestas condições. Este promotor, que deveria dar exemplo queria ser juiz aqui no Estado, mas graças a Deus nos livramos deste elemento”, declarou o deputado. A moção de repúdio foi encaminhada ao promotor e ao procurador-geral de Justiça do Mato Grosso Mauro Benedito Pouso Curvo.

    Entenda o caso

    O promotor de Justiça Fábio Camilo da Silva, que se envolveu em uma confusão com a Polícia Militar na tarde de sábado (1), chegou a tomar “banho” de cerveja e ameaçou prender um policial durante a discussão. Os fatos são mostrados em vídeos que foram gravados durante o impasse entre o membro do Ministério Público Estadual (MPE), lotado em Guarantã do Norte, e membros da PM. 

    Posteriormente, o promotor foi encaminhado à delegacia, acompanhado de outro membro do MPE, que foi chamado para acompanhar a ocorrência. O delegado plantonista registrou boletim de ocorrência sobre o caso, no qual apontou que Silva cometeu crime de desacato e embriaguez ao volante. O promotor, porém, não permaneceu preso, pois possui prerrogativa de foro, em razão do cargo. Caso ele ficasse detido, os militares poderiam ser presos por abuso de autoridade.


    Fonte: ASSECOM
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