CAMPO GRANDE (MS),

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    13/07/2017

    Caravina solicita que Cesp informe em leilão pendências com municípios de MS

    © Divulgação
    Durante a audiência pública do processo de desestatização da Companhia Energética de São Paulo (Cesp) realizada na terça-feira, dia 11 de julho, na Secretaria de Fazenda, em São Paulo, o prefeito de Bataguassu, Pedro Arlei Caravina (PSDB) e presidente da Associação dos Municípios de Mato Grosso do Sul (Assomasul) discursou em nome dos municípios sul-mato-grossenses e paulistas impactos pelo enchimento do lago da Usina Hidrelétrica “Sérgio Motta”, em Porto Primavera (SP) exigindo que a Cesp informe aos futuros compradores da companhia paulista a obrigatoriedade do pagamento de dívidas às cidades atingidas.

    No encontro, Caravina mostrou a preocupação das cidades com relação à venda da estatal que tem dívidas ambientais e econômicas com esses municípios e lembrou que somente as ações em andamento em Mato Grosso do Sul giram em torno de R$ 1 bilhão fora as obras de compensação ambiental a serem executadas como contenção de encostas entre outras ações ainda a serem propostas pelos municípios.

    No Estado, com o enchimento do lago da usina sofreram graves impactos ambientais e sociais as regiões de Brasilândia, Três Lagoas, Bataguassu, Santa Rita do Pardo, Anaurilândia, Batayporã e Selvíria.

    Além de Caravina, participaram da audiência pública os prefeitos de Santa Rita do Pardo (MS), Cacildo Dagno e de Anaurilândia (MS), Edson Takazono, o Edinho; e também o prefeito de Rosana (SP), Sílvio Gabriel (Tivo) e a prefeita Cássia Furlan, de Presidente Epitácio, cidades paulistas impactadas pela Cesp. 

    LEILÃO

    O governo de São Paulo prevê realizar em setembro o leilão para a venda de sua fatia na Cesp, onde é controlador, e o processo deverá ser levado adiante sem uma extensão dos atuais contratos de concessão das usinas da empresa, segundo publicação no Diário Oficial do Estado em 14 de junho deste ano.

    O governo paulista possui 40,5% do capital da Cesp, com 95%o das ações ordinárias, com direito a voto. A companhia opera três hidrelétricas em São Paulo que somam 1,65 gigawatts em capacidade instalada.

    Se vender toda sua participação, o governo poderia levantar algo próximo de R$ 2 bilhões, considerando os valores atuais das ações ordinárias e preferenciais.


    Fonte: ASSECOM
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