CAMPO GRANDE (MS),

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    12/07/2017

    Brasileiros presos são indiciados por decapitarem irmãs

    Fabiana e Adriana foram sequestradas, torturadas e decapitadas

    Irmãs tiveram corpos decapitados e carbonizados - Reprodução
    Luciano Figueiredo, Rafael Lopez Franco, Fábio Acosta de Jesus e Rogério de Souza, presos durante operação da Divisão de Narcóticos da Polícia Nacional do Paraguai, há quase um mês, em Pedro Juan Caballero, foram indiciados ontem (11) pelo sequestro, tortura e decapitação das irmãs Fabiana Aguayo Baez, de 23 anos, e Adriana Aguayo Baez, de 28, assassinadas no dia 8 de junho, na região de fronteira entre Brasil e Paraguai.

    Conforme o Porã News, os quatro suspeitos são apontados pela polícia paraguaia como integrantes do Primeiro Comando da Capital (PCC). Além disso, foi identificado que eles haviam escapado da prisão no Estado do Paraná.

    Polícia paraguaia também levantou hipótese de que os quatro presos estariam envolvidos no roubo à carro forte ocorrido no último dia 6 de junho, dois dias antes do homicídio de Fabiana e Adriana.

    Delegado titular da Delegacia Especializada a Roubos a Banco, Assaltos e Sequestros (Garras), Fábio Peró, disse ao Portal Correio do Estado que ainda não há comprovação da ligação desses presos com o assalto na MS-156. “Estou em contato com o delegado de Ponta Porã para apurar, mas até agora não tem nada de concreto”.

    CASO

    As irmãs foram sequestradas por homens encapuzados e o suspeito de ser mandante do crime é ex-marido de uma das vítimas. Ele já estava preso.

    Os criminosos chegaram até a residência das vítimas em caminhonete branca, mataram o cachorro com tiros de pistola .9 mm e sequestraram as irmãs.

    Os corpos delas foram encontrados pela polícia dentro de caminhonete, calcinados (transformados em cinzas) e sem as cabeças. Motosserra e um machado usados durante a execução também foram apreendidos no local.

    Informações apontaram o ex-marido de Fabiana, identificado como Juliano Pereira, 39, como mandante do crime. Isto porque ele não aceitava o fim do relacionamento e tinha feito ameaças de morte a ela. O suspeito já estava preso em Campo Grande.

    Fonte: CE
    Por: MARIANE CHIANEZI
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