CAMPO GRANDE (MS),

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    25/05/2017

    Polícia flagra adolescentes de MS em grupo de novo jogo suicida no WhatsApp

    'Baleia Azul’ é descartado e novo jogo foi identificado em Campo Grande

    © Ilustração
    A Polícia Civil de Campo Grande identificou um grupo de WhatsApp com cerca de 100 participantes, entre crianças e adolescentes de Mato Grosso do Sul, que pode fazer parte de um jogo virtual com desafios de automutilação. O flagrante ocorreu durante investigações sobre participação de menores de MS no 'Baleia Azul', que foi descartada.

    No entanto, a nova modalidade teria o mesmo sistema de funcionamento do jogo que ficou mundialmente conhecido depois de inúmeros suicídios de adolescentes serem ligados aos desafios virtuais.

    A investigação em Campo Grande começou em abril, quando uma mãe procurou a Polícia depois de flagrar lesões no braço da filha. Os primeiros sinais de que algo estava errado com a menina apareceram em janeiro. Ela passava a maior parte do tempo trancada no quarto e a mãe não conseguiu se aproximar para saber o que estava ocorrendo.

    Segundo o delegado Fábio Sampaio, da Depca (Delegacia Especializada de Proteção à Criança e ao Adolescente), o inquérito não foi finalizado, pois ainda haverá pedido de autorização para periciar os números de demais participantes.

    Sampaio explicou ao Jornal Midiamax, que a análise no aparelho constatou que a jovem começou a participar do grupo no Facebook, mas depois disso recebeu convite para o WhatsApp. Ainda não há informações, se ela pediu para participar do grupo na rede social ou se foi inserida.

    De acordo com a polícia, o grupo identificado no aplicativo tem mais de 100 participantes, e conta com mais sul-mato-grossenses, além da menina investigada. Com a mesma finalidade do jogo “Baleia Azul”, os administradores enviam centenas de vídeos de pessoas se mutilando ou com vulnerabilidade emocional atentando contra a própria vida, de formas diversas.

    A análise também averiguou diversas imagens de supostos demônios ou de pessoas ensanguentadas.

    O delegado pontua que essa é uma nova modalidade e recomenda atenção dos pais nas atitudes do filhos, que busquem saber com quem os filhos se relacionam e seus itinerários. “Hoje justifica-se muito com a invasão de privacidade, mas é preciso fechar as portas para ações negativas como estas contra nossos filhos”, finalizou o delegado.

    Fonte: Midiamax
    Por: Danielle Valentim e Clayton Neves
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