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Policiais estiveram antes das 6h na casa do ex-governador © Arquivo |
A quarta fase desencadeada hoje busca cumprir 44 mandados entre prisão preventiva, condução coercitiva e busca e apreensão em quatro cidades de MS e outros dois estados. São investigados fraudes em licitações, superfaturamentos em obras públicas e pagamento de propinas que desviaram valor estimado em R$ 150 milhões.
A Operação Lama Asfáltica foi deflagrada no dia 9 de julho de 2015, neste período, pelo menos 15 pessoas foram para cadeia. Entretanto, todas estão soltas aguardando o resultado das investigações.
Em julho de 21016 a 3ª Vara da Justiça Federal determinou o bloqueio de todo o patrimônio do ex-governador, considerando que ele teria participado de ato de improbidade. Dados sobre valores não foram divulgados na época.
A quarta fase foi intitulada Máquinas de Lama, pois de acordo com a Polícia Federal, os valores de propina pagos eram justificado com o aluguel de máquinas, geralmente com o único propósito de justificar os pagamentos.
Também ficou confirmado, conforme a polícia, o envolvimento de servidores públicos e a tentativa de lavagem de dinheiro, com a obtenção de benefícios e isenções fiscais. A Lama Asfáltica investiga o desviou recursos públicos em licitações públicas, superfaturamento de obras públicas, aquisição fictícia ou ilícita de produtos e corrupção de agentes públicos.
Os recursos desviados passaram por processos de ocultação da origem, resultando na configuração do delito de lavagem de dinheiro, conforme a PF em nota.
O Campo Grande News tentou contato com o ex-governador, que não atendeu as ligações e com seu advogado, Renne Siuffi, que não comentou o caso.
Fonte: campograndenews
por: Priscilla Peres e Viviane Oliveira