CAMPO GRANDE (MS),

  • LEIA TAMBÉM

    28/04/2017

    GREVE GERAL| Multidão fecha Afonso Pena em protesto contra reformas de Temer

    Passeata começa pela Rua 15 de Novembro

    © Cleber Gellio
    Diversos trabalhadores que fazem greve geral nesta sexta-feira (28) em Campo Grande fecharam uma das principais vias de acesso da Capital, a Rua 15 de Novembro, no cruzamento com a Rua 14 de Julho, para início da passeata pelas vias contra as reformas trabalhistas e da Previdência.

    A Fetems (Federação dos Trabalhadores em Educação de Mato Grosso do Sul) estendeu a bandeira e abriu a manifestação pelas ruas com trio elétrico.

    A Polícia Militar orienta o trânsito e faz a segurança da passeata. Alunos, professores, e diversos profissionais lotam as ruas da cidade. Ainda não há estimativa de quantas pessoas estejam participando do manifesto.

    Até o momento, o deputado estadual Amarildo Cruz (PT) é o único político a participar da passeata.

    Pessoas 'comuns' apoiam e participam, avisando que “não são partidários”. Em uma farmácia do cruzamento, trabalhadores disseram que são a favor da manifestação por conta da reforma da previdência e trabalhista. "Se tirarem a CLT (Consolidação das Leis Trabalhistas), somente o acordo coletivo vai gerar discrepância. Vai sempre a palavra do patrão contra o empregado”, disse um deles.

    A ACP (Sindicato Campo-Grandense de Professores) chegou para se juntar aos trabalhadores que já estavam no Centro, sob gritos de “Fora Temer”. Juntos, eles avanças pela Avenida Afonso Pena.

    A segurança na região é feita desde ás 7 horas por 200 homens da Guarda Municipal e Polícia Militar, mas até o momento o clima é pacífico.

    Os primeiras a comparecer foram os professores, que chegaram em caravanas de ônibus – a maioria de cidades do interior. Por causa do ato, 90% das escolas públicas de Mato Grosso do Sul estão sem aula, avalia a Fetems (Federação do Trabalhador em Educação de Mato Grosso do Sul). A organização da manifestação estima aglomerar um total de 50 mil pessoas.

    No local há também há dezenas de trabalhadores da Seesvig/MS (Sindicato dos Empregados das Empresas de Segurança e Vigilância) que transportam valores. De acordo com o presidente do sindicato, Celso Adriano Gomes da Rocha, 70% da categoria cruzou os braços nesta sexta-feira, o restante continua trabalhando sob liminar da Justiça.

    Fonte: Midiamax
    Por: Evelin Cáceres, Jéssica Benitez e Wendy Tonhati
    Imprimir