CAMPO GRANDE (MS),

  • LEIA TAMBÉM

    22/02/2017

    ​Na tribuna, deputado Amarildo Cruz defende diálogo sobre reforma administrativa do governo

    Divulgação/ALMS
    O deputado estadual Amarildo Cruz (PT) usou a tribuna da Assembleia Legislativa para falar sobre a Reforma Administrativa, anunciada pelo Governo do Estado, que trata da situação crítica das contas públicas de Mato Grosso do Sul.

    Na ocasião, o parlamentar defendeu o diálogo e o debate aprofundado entre representantes do executivo e os setores que serão atingidos com a reforma. "Não podemos admitir a votação de medidas importantes como estas a toque de caixa", falou, dando como exemplo, a revisão de benefícios fiscais concedidos às empresas instaladas no Estado e projetos ligados à previdência. "Projetos como esses, que atingem, diretamente, direitos dos trabalhadores e servidores públicos do nosso Estado, precisam ser amplamente discutidos nessa Casa de Leis", defendeu.

    O parlamentar criticou a forma como o Governo Estadual vem tentando resolver as pendências econômicas de Mato Grosso do Sul. "Entendo como uma atitude tardia do governo em tomar providência sobre a situação econômica do Estado, que aliás, vem se arrastando desde o início da gestão Reinaldo Azambuja", falou, destacando ações previstas no pacotão enviada pelo governo para apreciação dos deputados da Casa de Leis. "O governo envia um pacote de medidas, revendo incentivos fiscais, aumentando a alíquota da previdência, a junção de secretarias importantes, colocando 40 alunos em uma sala de aula, extinguindo 44 Agências Fazendárias (Agenfas), justificando que é por economia", pontuou. "As Agenfas são os órgãos arrecadadores dos Estados e dos Municípios. Como o Estado vai economizar fechando os órgãos arrecadadores", questionou.

    O deputado Amarildo Cruz disse ainda que concorda que a situação econômica do Estado é preocupante, mas criticou os métodos utilizados pelo governo para sanar as dívidas. "Entendo e concordo que seja necessária uma ação política para sanar as dívidas do Estado, mas não podemos jogar a conta no colo do trabalhador. Isso é questão de gestão pública. O método pretendido para resolver o problema terá um custo social muito alto. A sociedade não deve pagar por estas ações", finalizou.​


    Fonte: ASSECOM


    Imprimir