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O deputado estadual Amarildo Cruz (PT) lamentou o veto do Executivo ao Projeto de Lei nº 109/16, que ficou conhecido como "Sangue Bom". A proposta de sua autoria, que visa promover no Estado de Mato Grosso do Sul, o cadastro de doadores de medula óssea e a erradicação do déficit de sangue nos hospitais e bancos de sangue para os atendimentos emergenciais, operações cirúrgicas e transplantes chegou a ser aprovado em primeira votação pela Casa de Leis, em 2016, mas teve hoje (21), cinco votos favoráveis e sete contrários à manutenção do veto.
Para o autor da proposta, o veto do executivo representa um descaso com a população. "É lamentável a falta de sensibilidade do Governo do Estado ao vetar um projeto como esse que visa erradicar o déficit de sangue nos hospitais e bancos de sangue de Mato Grosso do Sul ", falou o deputado Amarildo Cruz. "Sabemos da dificuldade em manter o estoque de sangue suficiente para atender as demandas, principalmente, agora com o carnaval, onde o número de acidentes aumenta, e como consequência, a necessidade de bolsas de sangue", pontuou.
O parlamentar ressaltou que a proposta não oneraria o Estado e não vê razão para o veto. "Essa proposta tem como única finalidade abastecer o estoque de sangue de modo a assistir às pessoas que vierem precisar, o que não representa custo para os cofres públicos, mas um ganho para quem precisa. Com certeza uma ação que poderia salvar muitas vidas", finalizou.
A proposta foi inspirada no trabalho de conscientização de doação, realizado por Carlos Alberto Rezende, o "professor Carlão". Pelo projeto, o Poder Público, a sociedade civil e as instituições privadas, devem incentivar, por meio de ações de conscientização, a doação de sangue e o cadastro de doadores de medula óssea no Registro Brasileiro de Doadores Voluntários de Medula Óssea (Redome) do Instituto Nacional do Câncer - INCA.
Fonte: ASSECOM