CAMPO GRANDE (MS),

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    16/11/2016

    Felipe e secretária discutem projeto ambicioso de Escola em Tempo Integral

    Divulgação

    O governo do Estado prepara um ambicioso projeto educacional que deve revolucionar as bases do ensino público em Mato Grosso do Sul. O deputado estadual Felipe Orro (PSDB), autor da emenda à Constituição Estadual que preconiza a transformação de todas as escolas de ensino fundamental em tempo integral, reuniu-se com a secretária de Educação, Maria Cecília Amendola da Motta, para se inteirar do projeto e saiu satisfeito.

    "Estou entusiasmado com a disposição do governador Reinaldo Azambuja e da secretária Maria Cecília em implantar uma escola que realmente dê resultados, que prepare nossas crianças e jovens para a vida, que apoiem a família nessa difícil tarefa de formar bons cidadãos", afirmou. 

    O governo pretende, até 2018, implantar 80 unidades de Escola em Tempo Integral na Capital e no interior. "Será um projeto próprio do governador Reinaldo Azambuja, com recursos do Estado, que atenda as especificidades de cada comunidade, porém inspirado no modelo Pedro Demo", adiantou a secretária. Ela assegurou que a comunidade escolar será consultada antes se aceita ou não a implantação do tempo integral. "Vamos fazer tudo com a anuência e o apoio dos alunos, pais e professores. Os alunos serão protagonistas", conta.

    Para o deputado, a iniciativa do governo do Estado representa o avanço que desejou na área educacional, ao propor o dispositivo constitucional. "Nossa emenda não fixa prazo, mas prevê que o processo será irreversível. Todas as escolas de ensino fundamental terão que funcionar em tempo integral. Gradativamente o governo vai implantar o projeto até atingir todas as unidades".

    Felipe Orro elogiou a ousadia do governador Reinaldo Azambuja de, em apenas dois anos, abranger um quarto das escolas do Estado com o projeto do tempo integral. "A referência era o Rio Grande do Sul, onde se planejava transformar metade das escolas convencionais em tempo integral no período de dez anos. Aqui já vamos começar com 25%, o que me faz crer que na próxima gestão seja possível chegar à totalidade", salientou.

    A escola em tempo integral que a secretária Maria Cecília pretende trazer para o Estado terá o currículo ampliado de matérias essenciais, como Matemática e Português, aulas de reforço, acompanhamento psicopedagógico, e espaço para aprendizado de música, artes, esporte e lazer. 

    Ensino Médio

    Paralelamente, o Estado está aderindo ao projeto do governo federal que subsidia o ensino em tempo integral também no Ensino Médio. Para 2017 o projeto será implantado em 16 escolas, e em 2018 chega a 32. Nessas unidades funcionará apenas o Ensino Médio, com grade ampliada e aulas de reforço para os alunos com dificuldade. É um esforço para melhorar os indicadores do IDEB (Índice de Desenvolvimento do Ensino Básico), que estagnou nos últimos anos. 



    Fonte: ASSECOM
    Por: João Prestes


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