CAMPO GRANDE (MS),

  • LEIA TAMBÉM

    25/11/2016

    Carros elétricos poderão ter auxiliar de estacionamento mais barato e eficiente que os existentes

    Criado por inventor sul mineiro, produto garante sossego ao motorista na hora de encostar seu veículo, além de poupar suas rodas, pneus e calotas em manobras com e sem uso de ré

    Reprodução

    Não tem coisa pior do que você instalar aquela roda de liga leve novinha ou comprar um carro 0km da concessionária e, de bobeira, chocar as rodas dianteiras ou traseiras na calçada não é mesmo? Tão desagradável quanto, é você aguentar as gozações dos outros que estão contigo no carro e ouvir aquele estrondo, quando a roda se choca na calçada e seus pneus ficam todos sujos de tinta. Daí vem aquele frio na barriga e todas as atenções do pessoal que passa por perto se voltam para você...

    Pior ainda é quando você é acometido por aquele perfeccionismo que não te deixa sair do carro sem antes deixá-lo absolutamente alinhado paralelamente à calçada. Você fica manobrando por uma eternidade, enquanto os passageiros têm vontade de te enforcar: “Já está bom mãe, chega!”, alguns dizem.

    Você pode ser ainda aquela pessoa perita em manobras, então cai a noite junto com uma chuva forte. Seus vidros e retrovisores embaçam e molham rapidamente, dificultando o encostamento/estacionamento – ninguém merece!

    Você até pode ter investido num retrovisor tilt down, cujo preço hoje varia de R$300 a R$ 1.000, de acordo com o modelo. Mas ele não resolve quando você bate as rodas dianteiras na calçada na hora de encostar seu veículo nem te fornecem a distância exata em relação à guia, a não ser uma mera noção visual. 

    E talvez você não esteja nem um pouco a fim de fazer um tremendo investimento, ou tenha condições de adquirir carros com visão 360 graus, e/ou sistemas complexos de estacionamento semiautomático que você usa 2 vezes, uma para experimentar, outra para mostrar para o seu cunhado, e nos quais o processo de leitura dos sensores e acionamento dos movimentos é demasiadamente lento e irritante. Daí um motorista cola na sua traseira, começa a buzinar irritado com sua demora para estacionar numa simples vaga. 
    inventor Paulo Gannam

    Pensando ajudar nessas situações, o inventor Paulo Gannam desenvolveu um Sensor lateral auxiliar de estacionamento que protege pneus, rodas e calotas junto ao meio-fio”. Para o inventor, que já dispõe da prova de conceito do produto feita em PIC e em Arduino, o principal benefício do produto é o fato de ser mais acessível e atingir um público mais amplo, seja pessoas de menor poder aquisitivo, seja aquelas de maior poder aquisitivo que não tem interesse em gastar horrores com produtos de estacionamento semi-automático e carros com visão 360 graus. “Em larga escala, o custo de fabricação do meu produto, por ponto, fica em torno 13 dólares”, compara Gannam. 

    O invento, que poderá vir de fábrica em veículos elétricos, permite o conhecimento antecipado e preciso de uma distância segura entre pneus/rodas e o meio-fio, proporcionando maior tranquilidade ao motorista, com uma margem de segurança ao estacionar o carro, eliminando aquele desgaste nos pneus e nas rodas por meio de arranhões, rupturas, manchas, etc. 

    “Este projeto agrega diversas vantagens, entre elas: praticidade, facilidade, tranquilidade e maior segurança àquelas pessoas que gostam de proteger seus carros o máximo possível, mantendo seu veículo sempre valorizado e bonito e sem micos! Ele é um salvador de rodas e um assistente de estacionamento, só que muito mais barato!”, garante. 
    Divulgação

    Divulgação

    Divulgação

    Reprodução

    Reprodução

    Divulgação
    Divulgação

    Aqui você encontra vídeos bem legais em que o inventor fala de seu produto e demonstra o funcionamento dos pmvs: 




    Parceria 

    O produto já tem patente depositada e o inventor busca obter parceria com fabricantes, montadoras ou sistemistas, para realizar testes, industrializar e lançar o produto no mercado.

    Perfil do Escritor

    Paulo Gannam é formado em jornalismo pela Universidade de Taubaté e especialista em dependência química pela Universidade de São Paulo. Já teve alguns trabalhos nessas áreas (assessoria de imprensa, auxiliar em centro de recuperação de dependentes químicos e depois supervisor de Censo pelo IBGE- Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística). Nos últimos 5 anos atua na criação, solicitação da patente, negociação e busca pela comercialização de produtos no mercado através de parcerias com empresas – tanto estabelecidas quanto emergentes. Hoje 70% do seu trabalho é focado na criação e desenvolvimento de novos produtos e sua apresentação a empresas. Nos 30% restantes atua com administração imobiliária.



    Fonte: ASSECOM


    Imprimir