Notícias, acidentes, economia, política, policial, concursos, empregos, educação, ciência, saúde e cultura.

CG,

  • LEIA TAMBÉM

    11/04/2016

    DE LEVE| Desemprego - cada vez mais perto de nós


    Levei um susto ao saber que o nosso campeão Emerson Fittipaldi está quase quebrado financeiramente. Mas o caso dele é exceção, não tem relação direta com a crise política que afeta a nossa economia. 

    Mas vamos ao assunto que inspirou o título. Você já observou que perto da gente há sempre alguém sob risco de perder o emprego ou aqueles que foram vítimas recentes do ‘facão’ patronal? 

    No dia a dia aqui da capital não é difícil detectar sinais de que o desemprego não perdoa classes sociais ou categorias trabalhadoras. Enquanto abasteço o carro, o gerente lamenta a queda nas vendas que forçou a dispensa de 4 frentistas. Já na loja de materiais de construção onde sou cliente, o proprietário confessa: encostou caminhões de entrega e que demitiu 12 colaboradores. 

    Mas a série de constatações não para aí. Na minha agência bancária percebe-se: sobram mesas vazias para atendimento ao cliente. Tudo bem que o pessoal vai cada vez menos aos bancos devido as facilidades da internet, mas o quadro de bancários está sendo literalmente enxugado. Afinal banqueiro não faz graça pra ninguém. 

    Como se diz: a crise avança, pegou também a construção civil, atingindo em cheio os serventes e pedreiros que até então eram requisitadíssimos no mercado de trabalho. Nesta esteira de degola entraram os encanadores, eletricistas, marceneiros e pintores. 

    Outro indicador interessante do atual terrível período pode ser visto no serviço de podas de árvores das calçadas. Se antes, os moradores eram obrigados a esperar uma vaga na agenda deste pessoal, a situação se inverteu: o que não falta é a oferta para prestação desta mão de obra. 

    Portanto, o momento exige esforços para segurar o emprego, independente do nível ou ganho. O cenário político continua confuso e complicado, numa sinalização de que a crise econômica não tem data para terminar com ou sem impeachment. 

    Parafraseando o conhecido bordão: “nunca – antes neste país – vimos tanta corrupção e bandalheira política administrativa”. 

    Enquanto isso, a gente vai se segurando como pode. 

    De leve...