CAMPO GRANDE (MS),

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    19/03/2015

    Amambai, MS: No mês da Alfabetização do Rotary, tema é palestra no clube

    Irineia Sarto: “Alfabetizar é impor limites com carinho, amor e autoridade.”

    Educadora Irineia Sarto: “Na educação infantil, os professores lidam com um ser que pensa, que
     interpreta, que precisa ser socializado, educado.”

    “Sou apaixonada pela educação infantil desde 1977 quando iniciei, passei pela educação do senso comum até a alfabetização atual com abordagens cientificas, onde tudo fica mais desafiador e a certeza de que a construção do conhecimento é o melhor caminho.” A afirmação é da educadora Irineia Sarto e foi feita durante palestra realizada no Rotary Club de Amambai no dia 16 de março.

    A iniciativa é alusiva ao mês da Alfabetização, instituído pelo Rotary International anualmente em março e ao Dia da Educação, comemorado no dia 15 último no Brasil.

    A palestrante falou sobre aspectos histórico-sociais da alfabetização, o senso comum da alfabetização que prevalecia antes de ser considerada uma área científica. Uma nova ciência, como ela mesma disse, a solução para a educação. 

    Em sua avaliação, a alfabetização em Amambai mudou muito e, nesta etapa da educação, os professores lidam com um ser que pensa, que interpreta, que precisa ser socializado, educado. “Alfabetizar é tudo isso, impor limites com carinho, amor e autoridade”, encerrou Irineia.

    Para o presidente do Rotary Club de Amambai, Walmir Flávio Ritter, a participação da educadora na reunião demonstra o valor da profissional junto à comunidade e sua importância para a educação. “O Rotary é uma associação de profissionais, a valorização destes, rotarianos ou não, é uma de nossas missões (...) sem dúvida, a professora Irineia merece nosso prestígio”, falou Walmir. 

    Sobre a educadora

    Irineia Sarto é graduada em Pedagogia Plena, com especialização em Supervisão e Orientação Vocacional, pós-graduada em Interdisciplinaridade na Escola e em Psicopedagogia - Clínica e Institucional.

    Desde 1985, atua na área de capacitação profissional da educação infantil. Trabalha com a formação de professores alfabetizadores, com capacitação continuada com indígenas e com os coordenadores e professores da educação infantil e fundamental de Amambai. Tem vasta experiência na área de Educação, com ênfase em Educação Infantil. 

    Tem também uma extensa formação complementar através de participação em diversos cursos, todos na área da educação, em especial, voltados à educação infantil.

    Foi uma das precursoras acerca da educação infantil em Amambai, em meados da década de 90, com o intuito de qualificar esta etapa de ensino com uma visão científica acerca do processo de alfabetização em contrapartida ao senso comum até então predominante.

    “Este é meu chão, é minha paixão, eu teimo em ensinar”, diz Irineia.

    Há mais de duas décadas o Rotary tem promovido a alfabetização e a Fundação Rotária tem fornecido milhões de dólares para financiar projetos nesta área.


    Março – Mês da Alfabetização no Rotary

    O domínio das letras transforma a vida de uma pessoa. Saber ler e escrever, algo corriqueiro para muitos de nós e ao qual nem damos tanta importância, pode abrir as portas de um emprego, gerar fonte de renda estável e dar esperança de futuro melhor àqueles que lutam para sair do ciclo da pobreza. 

    Com base nisto, há mais de duas décadas o Rotary tem promovido a alfabetização e a Fundação Rotária tem fornecido milhões de dólares para financiar projetos nesta área.

    Março é o Mês da Alfabetização no Rotary, momento de analisar o que os clubes podem fazer para aumentar a taxa de alfabetização local e internacionalmente. 

    Menos de 30% da população mundial sabe ler e escrever, sendo que a grande maioria de analfabetos é formada por mulheres e meninas, as quais, por sua vez, deixam de ensinar seus filhos a ler e escrever perpetuando, assim, este ciclo infame. Mesmo nos países ricos podem-se encontrar escolas que não estão conseguindo ensinar o básico para os alunos, e há muitos adultos cujas habilidades de escrita e leitura não são suficientes para contribuir positivamente à sociedade. 

    O programa de Subsídios Humanitários da Fundação financia projetos mundo afora, ajudando muitas pessoas a obter as habilidades básicas necessárias e possibilitando a distribuição de livros, materiais escolares, computadores e equipamentos de uso escolar. 




    Da Moreira Produções
    Assessoria de Comunicação