O governador eleito, Reinaldo Azambuja (PSDB), ainda monta o secretariado para o governo que se inicia no dia 1º de janeiro de 2015. Até o momento, só três nomes estão confirmados, mas ele garante que está conversando com os partidos para fechar o grupo, que pretende anunciar até 20 de dezembro.
Para início do secretariado ele só tem uma certeza: “não existe secretaria de partidos”. O novo governador deixa claro que descarta a conversa de troca de apoio por cargos, mas diz que está disposto a garantir espaço a partidos que apresentarem nomes técnicos e que se encaixem no modelo de gestão que pretende implantar.
Este novo modelo, citado pelo governador eleito, tem relação com o comprometimento a ser cobrado dos gestores. “Nós queremos um compromisso com metas, desempenho e eficiência, baseado na diretriz que o governo determinará no planejamento dos quatro anos em cada secretaria”, justificou.
Reinaldo deixa claro que o espaço dado a partidos não fará com que o escolhido ou indicado sinta-se livre nas secretarias. “Não existe secretaria do partido. A secretaria é do governo. Tem metas e compromissos de gestão que os secretários vão assinar com o governo. Vamos pactuar este termo de compromisso para atingir as metas estabelecidas para os quatro anos”, detalhou.
Azambuja revela que já teve uma conversa com PDT e PMDB nesta semana e que nos próximos dias deve conversar com PR e outros partidos que devem compor a base. A expectativa entre os aliados do novo governador é que apenas o PT integre a oposição, garantindo ao novo governador uma base de 20 deputados.
O PMDB foi o primeiro a anunciar que não vai exigir cargos do governador. Os deputados peemedebistas só brigam pela presidência da Assembleia. Outros partidos, como PTdoB, já têm nomes sugeridos. A lista inclui o ex-comandante da Polícia Militar, Cel. David, e o diretor do SAMU, Eduardo Cury.
Fonte: Midiamax/JE
Por: Wendell Reis
Por: Wendell Reis