O governador eleito em Mato Grosso do Sul, Reinaldo Azambuja (PSDB), anunciou medidas importantes para colocar em prática o que pretende deixar como prioridade no governo. “Vamos governar para pessoas. Elas vão ser o eixo do nosso governo”, prometeu.
Para chegar a um governo onde as pessoas são prioridades e não obras, como ele mesmo fez questão de ressaltar, o novo governador pretende enxugar o número de cargos comissionados na administração e investir em concursados, reduzindo também os problemas econômicos.
“Tem que ter muita tranquilidade e diminuir gasto, diminuindo cargos de comissão. Onde pode sacrificar? Diminuir cargo em comissão. Melhorar eficiência para diminuir custeio. A obra é importante, mas vamos investir em pessoas, gente. Vamos governar para pessoas de Mato Grosso do Sul. Elas vão ser o eixo do nosso governo”, garantiu.
O novo governador disse que tem como meta qualificar os servidores, investindo em discussões sobre Plano de Cargos e Carreiras. Ele voltou a repetir que o servidor público é o maior ativo que o Estado tem, visto que o governador fica por quatro anos e os servidores por até 30.
A atual gestão, de André Puccinelli (PMDB), investiu bastante em cargos comissionados. Ele chegou ao ponto de demitir vários, que segundo ele, não estavam demonstrando tanta eficiência na administração. O governador foi acusado, pelo próprio Azambuja, de abrigar pessoas em cargos comissionados, citando como exemplo o caso de Nelsinho Trad (PMDB), que segundo Azambuja, ganhou secretaria para não ficar desempregado.
A gestão de Puccinelli também enfrentou polêmica durante a realização de concursos públicos. O concurso da Secretaria de Fazenda, para contratação de agente tributário estadual e fiscal de renda, por exemplo, chegou a ser cancelado após várias denúncias de irregularidades. Outros, como da Polícia Civil, não foram cancelados, mas levantaram diversos questionamentos. A entrevista foi concedida ao programa Tribuna Livre, da FM Capital.
Fonte: Midiamax/JE
Por: Wendell Reis
Por: Wendell Reis