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O acordo de delação premiada firmado entre a Justiça e o ex-diretor da Petrobrás, Paulo Roberto Costa, começou a gerar frutos. De acordo com reportagem da revista Veja, o executivo apontou a primeira lista de envolvidos com o esquema de corrupção na estatal controlado por ele.
No rol (abaixo), vê-se apoiadores das duas principais candidatas à Presidência da República, Dilma Housseff e Marina Silva. De fato, há lugar até mesmo para o candidato anterior ao cargo pelo PSB, o ex-governador de Pernambuco Eduardo Campos — morto em acidente aéreo no dia 13 de agosto.
Edison Lobão (PMDB) — ministro das Minas e Energia;
João Vaccari Neto (PT) — secretário nacional de finanças do partido;
Henrique Eduardo Alves (PMDB-RN) — presidente da Câmara;
Renan Calheiros (PMDB-AL) — presidente do Senado;
Ciro Nogueira (PP-PI) — senador e presidente nacional do partido;
Romero Jucá (PMDB-RR) — senador e ex-líder dos governos FHC, Lula e Dilma;
Cândido Vaccarezza (PT-SP) — deputado federal;
João Pizzolatti (PP-SC) — deputado federal;
Mario Negromonte (PP) — ex-ministro das Cidades, ex-deputado e atual conselheiro do TCM-BA;
Sergio Cabral (PMDB) — ex-governador do Rio de Janeiro;
Roseana Sarney (PMDB) — governadora do Maranhão; e
Eduardo Campos (PSB) — ex-governador de Pernambuco e ex-candidato à Presidência, morto no dia 13 de agosto em um desastre aéreo.
Paulo Roberto Costa foi diretor de abastecimento da Petrobrás entre os anos de 2004 e 2012, sendo atualmente um dos principais alvos da Operação Lava Jato, da Polícia Federal. O executivo é acusado de receber propina e de participar de esquema de lavagem de dinheiro e de evasão de divisas que teria gerado um rombo de R$ 10 bilhões à estatal. Atualmente, Costa está preso em Curitiba (PR).
Fonte: EMRESUMO/JE
Por: Carlos Eduardo Ferreira
