CAMPO GRANDE (MS),

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    07/07/2014

    Candidatos ao Governo ficaram 7% mais pobre e até R$ 5 mi mais rico

    Delcídio teve aumento de 32% de seu patrimônio em relação a última eleição, em 2010
     (Foto: Marcos Ermínio)

    Os candidatos registraram no TRE-MS (Tribunal Regional Eleitoral de MS) a previsão de gastos na campanha, além de expor o valor de seus respectivos patrimônios, garantindo que a população tenha acesso a estes dados. Entre os candidatos a governador, alguns ficaram R$ 5,1 milhões mais ricos em relação a última eleição, em dois anos, e outros ficaram até 7% mais pobres.

    O senador Delcídio do Amaral (PT) teve o crescimento (bens) de 32%, em relação a campanha de 2010, subindo de R$ 2.563.542,0 para R$ 3.387.170,00. Entre as principais aquisições está um depósito judicial para garantia de aquisição de negócio de R$ 1.772.562,00, além de pagamento para aquisição de terras da Fazenda Marília, no valor de R$ 493.500,00 e um terço da fazenda Rancho do Vale II, de R$ 450.000,00.

    Nelsinho aumentou em 27,5% o valor de seus bens em relação a 2008, quando se reelegeu prefeito de Campo Grande (Foto: Marcos Ermínio)
    Já o ex-prefeito Nelsinho Trad (PMDB) subiu de R$ 2.280.598,61, registrado na eleição de 2008, para R$ 2.908.834,10, em 2014, aumento de 27,5%. Entre seus principais bens estão a casa residencial, localizada no bairro Cachoeira, no valor R$ 1.080.000,00, outra residência na rua da Paz, no valor de R$ 212.938,30, além de um lote na rua Padre João Cripa, que vale R$ 251.749,62.

    Mais rico – O deputado federal Reinaldo Azambuja (PSDB) é o candidato ao governo mais rico de Mato Grosso do Sul. Na última eleição em que participou (2012), seu patrimônio estava em R$ 32.688.121,00, subindo este ano (2014) para R$ 37.850.615,73, de 15%, um acréscimo em dois anos de mais R$ 5,1 milhões.

    Azambuja é o candidato mais rico da disputa ao governo, ele teve aumento de seus bens em 15% em relação a 2012 (Foto: Marcos Ermínio)
    Como produtor rural, Azambuja tem seus principais bens neste setor, entre elas algumas área de terras, no município de Maracaju, as mais expressivas são da Fazenda Maraba, no valor de R$ 6.230.600,00. A outra área é da Fazenda Taquarussu, de R$ 10.410.200,00, além de terras da Fazenda Indiana, avaliadas em R$ 5.810.000,00.

    Professor Monge por sua vez ficou 7% mais pobre (Foto: Divulgação)

    O candidato do PSTU, o professor Monge, ficou mais pobre de uma eleição para outra, em 2012 registrou o valor (bens) de R$ 176.056,31, já neste ano reduziu seu patrimônio em 7%, chegando a R$ 163.586,33.

    Já Sidney Mello (PSOL) que não declarou bens em 2012, na eleição para prefeitura de Campo Grande, neste ano (2014), apresentou o valor de R$ 15.500,00, referente a uma Blazer, do ano de 1998, que corresponde a este valor.

    O candidato Evander Vendarmini (PP) não registrou bens na sua última eleição em 2010, e voltou a repetir a façanha, já que em seu registro no TRE-MS, não há qualquer patrimônio citado.








    Fonte: campograndenews/JE
    Por: 
    Leonardo Rocha