CAMPO GRANDE (MS),

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    11/06/2014

    Humorista, roteirista e diretor Max Nunes morre em hospital no Rio

    Humorista tinha complicações de saúde após sofrer uma queda.Ele morreu na madrugada desta quarta.


    Max Nunes do Programa do Jô, com Agildo Ribeiro e Paulo Silvino
     (Foto: Zé Paulo Cardeal/TV Globo)

    O humorista, roteirista, escritor e diretor Max Nunes morreu no início na madrugada desta quarta-feira (11/6) no Rio informou o Jornal Hoje. Ele sofria de complicações após sofrer uma queda.

    Formado em Medicina, Max escreveu pela primeira vez para a televisão em 1962, quando criou os programas My Fair Show e Times Square para a TV Excelsior. Em 1964, foi para a Globo, onde passou a roteirizar e dirigir, ao lado de Haroldo Barbosa, o humorístico Bairro Feliz (1965), pelo qual passaram figuras como Paulo Monte, Grande Otelo e Berta Loran. O comediante Mussum, com seu conjunto Originais do Samba, também participou do programa.

    Reprodução/TV Globo
    No ano seguinte, dando sequencia à parceria com Haroldo Barbosa, estreou Riso Sinal Aberto e Canal 0, que a partir de 1967 se transformou no TV0-TV1. Apresentado por Paulo Silvino e Agildo Ribeiro nas noites de quinta-feira, o programa explorava a paródia da produção televisiva, recurso que influenciaria, muitos anos depois, humorísticos como TV Pirata (1983) e Casseta & Planeta, Urgente! (1992).

    O programa Balança mas Não Cai foi adaptado para a televisão, pela primeira vez, na Globo em 1968. Em 1972, também teve uma versão produzida pela TV Tupi. Dez anos depois, voltou à grade de programação da Globo, com novos personagens e cenários. Foi um grande sucesso de audiência no Rio de Janeiro, em parte por trazer do rádio personagens conhecidos do grande público, como o Primo Pobre (Brandão Filho) e o Primo Rico (Paulo Gracindo). Balança mas Não Cai também eternizou expressões populares, como a do personagem Peladinho – "Mengo, tu é o maior!" –, que deu origem ao apelido do Clube de Regatas Flamengo.

    Desde 2000, Max Nunes produzia textos e participava de gravações do Programa do Jô, cujo formato de talk show foi reeditado pela dupla formada por ele e o apresentador. Ao Jornal Hoje, Jô Soares — que trabalhou por décadas com o humorista — estar profundamente sensibilizado.






    Do G1 Rio/JE