Marina foi submetida a drenagem de um edema que se formou na perna.
Ela sobreviveu após perder o controle do carro, que despencou da Ponte.
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Jovem é resgatada após acidente na Ponte Rio-Niterói (Foto: Arquivo Pessoal / Alessandro de Souza) |
Recebeu alta no fim da manhã deste domingo (23) a jovem Marina Pinto Borges, que caiu da Ponte Rio-Niterói após se envolver em um acidente no dia três de março. Ela voltou a ser internada na quarta-feira (19/03) no Hospital Pasteur, no Méier, Zona Norte do Rio, para drenagem de um edema na perna esquerda.
De acordo com a assessoria do hospital, Marina deixou a unidade por volta das 11h. Durante esta internação, ela recebeu tratamento intravenoso com antibióticos para impedir qualquer tipo de infecção, além de ser submetida à drenagem. O edema foi percebido pelos médicos quando ela retornou ao hospital, em consulta que estava pré-agendada quando ela recebeu alta após a primeira internação.
Segundo o médico Pablo Quesado o acidente em que a jovem se envolveu deixou alguns hematomas e inchaços. Para evitar uma possível infecção, o procedimento de drenagem foi realizado como medida preventiva.
Piscar de olhos
A motorista que caiu da Ponte Rio-Niterói concedeu uma entrevista exclusiva ao Fantástico, no último domingo (9), no Hospital Pasteur, na Zona Norte do Rio, onde estava internada. "Abri o olho, está o carro todo capotando. Fechei o olho. Quando abri de novo, vi o airbag acionando. Fechei o olho. Quando eu abri, água. Eu achava que o carro tinha capotado, caído e ponto. Estou segura. Vou soltar o cinto e sair andando", contou.
O choque foi o suficiente para lançar o carro de Marina por sobre a proteção lateral, resultando em uma queda de 50 metros até as águas da Baía de Guanabara, onde ficou boiando até o resgate dos bombeiros. Foi o primeiro acidente em que a vítima sobreviveu após cair dessa altura na Ponte Rio-Niterói.
“A maioria dessas oito voltas, ela dá encostando ainda no pavimento. Duas voltas foram sobre o ar. Então foi um choque com bastante energia mesmo. Um choque bastante grave”, disse Rodolfo Borrel, gestor de atendimento da concessionária CCR Ponte.
Do G1 Rio