Uma grande briga na arquibancada interrompeu a partida entre Atlético-PR e Vasco, na Arena Joinville, em Joinville (SC).
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Torcedores atleticanos e vascaínos brigam na Arena Joinville
Foto: Geraldo Bubniak/Fotoarena/Folhapress
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A partida estava no 17º minuto do primeiro tempo quando torcedores entraram em conflito, sem a presença de policiais para separá-los.
Os jogadores até tentaram em campo pedir para que os torcedores parassem de brigar, mas não adiantou.
Depois de chegar ao local, a polícia teve muito trabalho para conter a violência.
As agressões foram forte e alguns torcedores, que caíram, tiveram suas cabeças chutadas por rivais.
Um helicóptero entrou em campo para atender os machucados. Segundo a SportTV, pelo menos, dois torcedores foram transportados para o hospital, ambos com vida -- um foi levado de helicóptero e outro de ambulância.
O Atlético-PR vencia a partida por 1 a 0 no momento que começou a confusão.
O sargento Adilson Moreira, da polícia militar, afirmou que quem deveria atuar dentro do estádio seriam seguranças contratados pelo clube mandante, o Atlético-PR.
"Há um entendimento do Ministério Público e da PM de que trata-se de um evento privado e tem que ter segurança privada. A PM faz [o trabalho] na parte externa do estádio. Talvez, se a PM estivesse no estádio, pudesse ter ocorrido a briga também, como já aconteceu outras vezes. Nossa missão é intervir. Fizemos isso", afirmou o policial para a SporTV.
O técnico do Vasco, Adilson Batista, falou sobre a briga entre os torcedores.
"Lamentável ver imagens assim em um momento que se fala de Copa do Mundo no país", disse Adilson.
O treinador atleticano, Vagner Mancini, também comentou o incidente.
"A vontade é de sair do estádio e ir embora para casa. Nunca vi cenas assim", disse Mancini.
Fonte: Folha de S. Paulo