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    21/05/2013

    Deputados de MS adiam votação de reajuste de salário de policiais

    Projetos seriam votados em sessão da Assembleia nesta terça-feira (21).
    Votação foi cancelada para que sindicatos ainda negociem com governo.


    Policiais durante sessão da Assembleia Legislativa
    nesta terça (Foto: Giuliano Lopes/ALMS)
    Os deputados estaduais de Mato Grosso do Sul retiraram da pauta de votação da Assembleia Legislativa, nesta terça-feira (21), os projetos para o reajuste salarial de cabos e soldados da Polícia Militar (PM) e do Corpo de Bombeiros Militar, e de investigadores e escrivães da Polícia Civil. O pedido foi feito pelas lideranças dos sindicatos de cada categoria, que estavam presentes na sessão em Campo Grande, e foi acatado pelo presidente da Assembleia, Jerson Domingos (PMDB), e pelos demais deputados.

    A assessoria de imprensa da Assembleia afirmou ao G1 que a nova data para a votação dos projetos ainda não foi definida e que o objetivo do adiamento da votação é que os sindicatos tenham mais tempo para negociar os índices de reajuste com o governo do estado. A tabela de reajustes proposta pelo governador André Puccinelli (PMDB), na segunda-feira (20), seria votada nesta manhã (21) na Assembleia Legislativa.

    Os investigadores e escrivães estão em greve desde a última sexta-feira (17) e os cabos e soldados da PM começaram o 'aquartelamento' às 7h30 desta terça-feira.


    De acordo com a Polícia Civil, a média de boletins de ocorrências registrados diariamente caiu depois da greve, de 2,6 mil boletins para 600 ocorrências registradas. Ainda segundo a Polícia Civil, cerca de 40% das ocorrências estão sendo registradas pela internet, na Delegacia Virtual.

    'Aquartelamento'

    Segundo o presidente da Associação dos Cabos e Soldados da Polícia Militar e Bombeiro Militar de Mato Grosso do Sul (ACS/MS), Edmar Soares da Silva, cerca de 5 mil policiais militares do estado aderiram ao 'aquartelamento'.

    Ele afirma que o número representa 60% dos cabos e soldados associados ao sindicato. O comandante do Corpo de Bombeiros de Mato Grosso do Sul, Ociel Ortiz, disse ao G1 nesta manhã, que a corporação não aderiu à greve dos policiais e que considera o 'aquartelamento' um crime.


    Do G1 MS com informações da TV Morena