| Ritva Vieira deixa comando do PMN - Foto: Divulgação |
| Máximo Brasil, presidente do PMN - Foto: Divulgação |
O MD (Mobilização Democrática) sofreu a primeira baixa antes de ser criado em Mato Grosso do Sul. A advogada Ritva Vieira anunciou na segunda-feira sua desfiliação do PMN, partido que decidiu pela fusão com o PPS para a criação do MD.
Os principais líderes políticos do PMN e do PPS em Mato Grosso do Sul se reuniram na manhã de ontem em Campo Grande a fim de discutir a composição do MD, mas ficaram sabendo do desligamento da advogada que
atualmente exerce o cargo de diretora-presidente da Agereg (Agência de Regulação dos Serviços Públicos Delegados de Campo Grande).
Nomeada pelo prefeito Alcides Bernal, Ritva também acumula o cargo de assessora especial II, na Segov (Secretaria Municipal de Governo e Relações Institucionais).
O comando da legenda não deu detalhes sobre a saída da advogada que atualmente exerce o cargo de diretora-presidente da Agereg (Agência de Regulação dos Serviços Públicos Delegados de Campo Grande).
“Conversei muito com a doutora Ritva, que é minha amiga, mas cada um segue o caminho que achar melhor”, limitou-se a dizer o presidente regional do PMN e suplente de vereador Máximo Brasil, referindo-se a decisão da advogada de se desfiliar dos quadros da legenda.
Segundo ele, a advogada justificou apenas que não faria parte dessa composição PMN-PPS. “Ela achou por bem ficar sem partido no momento”, disse.
O dirigente não soube responder se o destino da ex-correligionária será o PP do prefeito Alcides Bernal.
A fusão foi oficializada na última quarta-feira (17), em Brasília, depois de exaustiva discussão entre os dois grupos políticos.
O MD deve manter a estrutura do PPS, como seus diretórios, e adotar o 33, que era do PMN, como número de legenda.
Durante a reunião em Campo Grande, ocorrida na sede do PPS, ficou definido que os nomes que vão integrar a comissão provisória regional e a municipal serão apresentados num prazo de 15 dias em um novo encontro.
Segundo Máximo Brasil, os nomes dos dirigentes do MD tanto em nível estadual quanto municipal só serão conhecidos após a nova reunião.
O ex-vereador Athayde Nery, presidente regional do PPS, é cotado para assumir o controle do MD no Estado, enquanto o de Máximo Brasil a direção do partido em Campo Grande.
Também ficou decidido no encontro, ainda segundo Máximo Brasil, que o partido irá participar das eleições de 2014 com chapa pura para os cargos proporcionais (Assembleia Legislativa e Câmara dos Deputados).
O PMN, que está organizado em 32 municípios sul-mato-grossenses, comanda atualmente a prefeitura de Serviria, conta com seis vereadores em todo o Estado.
A nova sigla nasce com 13 deputados federais (10 do PPS e três do PMN) e o comando ficará com o deputado Roberto Freire, de Pernambuco. Ainda pelas contas da legenda, o MD já contará com 58 deputados estaduais, 147 prefeitos e 2.527 vereadores.
A criação deste novo partido permite que alguns políticos possam trocar de sigla no prazo máximo de 30 dias.
A expectativa é que o ex-governador de São Paulo, José Serra (PSDB), deixe o ninho tucano em direção ao MD.
Fonte: Conjunturaonline
Por: Willams Araújo