Tita foi o 2º nas eleições de 2012 e substitui Zé Braquiara, cassado.
Renúncia foi anunciada na Assembleia Legislativa, nesta quarta-feira.
Diogo Tita, durante sessão desta quarta na
Assembleia (Foto: Wagner Guimarães/ALMS)
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Diogo Tita (PPS) renunciou ao cargo de deputado estadual, nesta quarta-feira (24), para assumir a prefeitura de Paranaíba, a 413 quilômetros de Campo Grande. Segundo colocado nas eleições de 2012, Tita foi designado para a chefia do Executivo paranaibano depois que o Tribunal Regional Eleitoral (TRE-MS) cassou os diplomas de José Garcia de Freitas – o Zé Braquiara (PDT) – e Flávio Silveira Cury (PSC), então prefeito e vice-prefeito.
O parlamentar anunciou a renúncia durante sessão na Assembleia Legislativa de Mato Grosso do Sul, de acordo com a assessoria do órgão. “Tomo essa decisão com a consciência tranquila. Certa ou errada, ela não tem volta. Não quero ser o salvador da pátria, mas emprestar a minha experiência”, declarou.
No legislativo sul-mato-grossense, Osvane Ramos (PTdoB) deve assumir a vaga de deputado estadual, na próxima terça-feira, conforme a assessoria da Assembleia. Ele recebeu 11.422 votos na eleição de 2010.
Tita e o candidato a vice-prefeito Fredson Freitas da Costa (PDT) tiveram 38,97% dos votos válidos (8.896). Eles foram diplomados no cartório eleitoral de Paranaíba e devem tomar posse nesta quarta-feira, às 16h (horário de MS), na Câmara Municipal.
Produtor agropecuário e advogado, Diogo Robalinho de Queiroz nasceu em Paranaíba no dia 14 de agosto de 1954. Casado e com três filhos, é formado em administração e direito. Foi prefeito de Paranaíba entre 1997 e 2004. Eleito deputado estadual em 2007, estava no segundo mandato.
Cassação
Zé Braquiara e Flávio Cury foram cassados em 9 de abril por conta de dois recursos do Ministério Público Eleitoral (MPE) contra decisões anteriores da Justiça Eleitoral em Paranaíba. As contestações fazem parte de ações sobre abuso de poder e autoridade.
Segundo o TRE-MS, Zé Braquiara, candidato à reeleição, teria confeccionado 10 mil cartilhas, com recursos da prefeitura, para beneficiá-lo. Na outra ação, a denúncia é de uso das redes sociais para inserção de material de divulgação e promoção pessoal do prefeito.
A Justiça Eleitoral entendeu que a distribuição das cartilhas e as propagandas maciças em sites beneficiaram o candidato em detrimento dos demais.
Os votos recebidos por Braquiara e Cury (45,84% ou 10.463) foram declarados nulos. Considerando que eles não alcançaram mais de 50% dos votos válidos, não houve necessidade de novas eleições, de acordo com TRE. Por isso, a diplomação da chapa que ficou em segundo.
Fonte: G1 MS
Por: Fernando da Mata