CAMPO GRANDE (MS),

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    17/11/2011

    Standard & Poor's eleva nota do Brasil


    Classificação de longo prazo subiu de BBB- para BBB.
    Comunicado cita 'compromisso em cumprir metas fiscais' de Dilma Rousseff.


    A agência de classificação de risco Standard & Poor's anunciou nesta quinta-feira (17) que elevou o rating soberano de longo prazo em moeda estrangeira do Brasil de BBB- para BBB.

    Quanto maior o rating de um país, melhor ele é sob o ponto de vista de atração de investimentos.

    A nota representa o segundo degrau na escala que já é considerada "grau de investimento", dada a países considerados investimento seguro pelas agências.

    No mercado financeiro, o rating de um país funciona como um "certificado de segurança" que as agências de classificação dão a países que elas consideram que são bom pagadores de seus compromissos.

    Em comunicado que acompanhou a decisão, a agência diz que o governo Dilma Rousseff demonstrou seu compromisso em cumprir as metas fiscais, ampliando assim o escopo para usar instrumentos monetários para influenciar a economia doméstica.

    A agência também aumentou o rating de longo prazo em moeda local, de BBB+ para A -.
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    Moody’s melhora classificação de risco do Brasil

    Ao mesmo tempo, reafirmou os ratings de curto prazo para país de A-3 para moeda estrangeira e A-2 para a moeda local. A perspectiva do país é estável.

    A melhora da nota do Brasil foi anunciada em um momento de crise financeira mundial, em que a falta de confiança na capacidade de pagamento de países europeus tem afugentado investidores dessas nações.

    A Standard & Poor's foi a primeira agência a conceder o grau de investimento ao Brasil, em abril de 2008.

    Em agosto, a agência havia anunciado perspectiva positiva de melhorar essa avaliação do país.





    "Esperamos que o governo persiga políticas monetária e fiscal cautelosas que, combinadas com a resiliência do crescimento econômico do país, devem moderar o impacto de potenciais choques externos e sustentar as perspectivas de crescimento de longo prazo", destaca a agência.

    Com informações da Agência Estado


    Do G1, em São Paulo