Laje com vista para autódromo terá churrasco e cerveja por R$ 100

Preço é menor do que no ano passado para atrair mais turistas.

Brasilienses assistiram treinos de sábado por R$ 30 cada.

Turistas de Brasília, o empresário Antonio Crispim, o funcionário público Sérgio Nunes e o também empresário Marcos Ferreira veem treino da Fórmula 1 a partir da laje

Gilmar de Santana: planos de ampliação

Caiu de R$ 150 para R$ 100 o preço do churrasco na laje com vista para o autódromo de Interlagos, na Zona Sul de São Paulo, nesta edição do Grande Prêmio Brasil de Fórmula 1. O proprietário do estabelecimento, Gilmar de Santana, de 38 anos, afirma que o objetivo é atrair mais turistas. Segundo ele, 40 pessoas já fizeram reservas para assistir à prova deste domingo (27/11). O local tem capacidade para cerca de 150 pessoas. "O nosso forte é na hora. Pode até baixar o preço ainda mais", afirmou.

Neste ano, Gilmar completa sete anos à frente do estabelecimento instalado no número 5.813 da Avenida Interlagos, ao lado de um conjunto habitacional. O imóvel passa por reformas e o bar que existia no térreo deve dar lugar a outro empreendimento, mas Gilmar afirma que a festa na laje em 2012 está garantida. "A Fórmula 1 continua no ano que vem. A gente está bolando uma cobertura para o futuro. No ano que vem tudo vai estar muito mudado para melhor", afirmou.

O negócio prospera graças à propaganda boca-a-boca. Um taxista indicou o local a turistas de Brasília que pagaram R$ 700 cada pelo ingresso oficial, mas acabaram optando, pelo menos durante os treinos deste sábado (26/11), pela vista da laje, em torno de uma mesa com churrasco e cerveja.

"Nós fomos no autódromo ontem, mas resolvemos vir para cá", afirma o funcionário público Sérgio Nunes, de 44 anos, sentado ao lado dos empresários Antônio Crispim, de 44 anos, e Marcos Ferreira, de 45. "Aqui é mais confortável, o treino é muito repetitivo", afirmou.

A mesa ao lado dos brasilienses era ocupada por um grupo levado por Ivan Zacharias, dono da banca de jornais próxima à laje com vista para o autódromo. "A gente vem todo ano e cada um pagou R$ 30", afirmou.