CAMPO GRANDE (MS),

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    26/07/2016

    Defesa de Dilma pede mais dois dias para entrega de alegações finais

    Fim do prazo para entrega do documento se encerra nesta quarta-feira (27). Defesa diz que site do Senado ficou fora do ar por 2 dias e pediu mais tempo.

    presidente afastada Dilma Rousseff - Divulgação/Arquivo

    A defesa da presidente afastada Dilma Rousseff protocolou nesta terça-feira (26) pedido à comissão especial do impeachment no Senado para adiar em dois dias a entrega das alegações finais na fase intermediária do processo que a petista enfrenta. O prazo para entrega da defesa se encerra nesta quarta (27).

    O pedido foi encaminhado ao presidente da comissão do Senado, Raimundo Lira (PMDB-PB), a quem caberá a decisão. O G1 tentou contato com o senador, mas não havia obtido resposta até a última atualização desta reportagem.

    No documento, a defesa de Dilma alega que enfrentou problemas para acessar o processo eletrônico no site do Senado que, segundo os advogados, ficou indisponível por dois dias.

    Na visão dos advogados da petista, portanto, o prazo para entrega das alegações finais, que deveria se encerrar às 18h desta quarta, deveria ser estendido por mais dois dias. Assim, a nova data para entrega ficaria para a próxima sexta (29).

    O advogado de Dilma, o ex-ministro José Eduardo Cardozo, afirma que o problema no site do Senado impossibilitou o acesso da defesa a documentos “imprescindíveis para análise e confecção das alegações finais” da presidente afastada.

    Na fase intermediária do processo, chamada de "pronúncia", o colegiado ouviu os depoimentos de testemunhas, solicitou documentos para produção de provas, realizou perícia e acompanhou a leitura da defesa pessoal da presidente afastada.

    Nesta fase estão previstas a entrega das alegações finais da acusação e da defesa. A acusação entregou o documento no último dia 12, e os juristas Hélio Bicudo, Janaína Paschoal e Miguel Reale Júnior voltaram a afirmar que Dilma cometeu crime ao editar decretos de crédito suplementares e ao praticar as chamadas “pedaladas fiscais”.




    Do G1, em Brasília
    Por: Gustavo Garcia

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