CAMPO GRANDE (MS),

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    25/01/2016

    Paquistão sofre com mais um atentado terrorista

    Polícia e exército paquistanês atuam de forma conjunta durante a operação de contraterrorismo.

    O terrorismo em território paquistanês não é novidade alguma. O país há muitos anos vem sendo uma das principais nações do mundo a sofrer com as atividades de células terroristas. Na última quarta-feira, dia 20, membros da divisão paquistanesa do Taliban invadiram uma universidade na cidade de Charsadda, pouco antes das 09h30m da manhã, e abriram fogo contra estudantes e professores. No Paquistão, escolas, universidades e instituições educacionais sempre foram alvos preferenciais dos terroristas. 

    O ataque teria iniciado pouco depois das 09h30m da manhã, quando quatro terroristas teriam invadido a instituição ao pularem os muros da universidade, baixos demais e completamente ineficientes como meio de segurança. Os jihadistas estariam portando armas de fogo, e usando coletes explosivos. Ao adentrarem o recinto, testemunhas descreveram o ocorrido como uma verdadeira carnificina. Conforme entravam, os terroristas abriam fogo contra os estudantes, e quem aparecesse no caminho. Enquanto funcionários da universidade buscaram proteção trancando-se em suas salas e escritórios, alunos se refugiaram nos banheiros. Um professor armado revidou os ataques, salvando alguns estudantes, antes de ser morto pelos terroristas. 

    Ao invadirem o recinto, policiais e soldados paquistaneses encurralaram os jihadistas em dois blocos da universidade. Dezenas de estudantes foram resgatados, sãos e salvos. Oficiais das forças armadas paquistanesas afirmaram que o número de terroristas envolvidos no atentado era estimado entre oito e dez, dos quais quatro foram mortos. 

    O número exato de vítimas é desconhecido, oscilando entre 22 e 40, de acordo com as diversas fontes internacionais responsáveis pela divulgação do ocorrido. Alguns dias antes do atentado, autoridades governamentais fecharam escolas em Peshawar, acreditando que um ataque terrorista era iminente, em virtude de atentados recentes ocorridos na Índia, possivelmente relacionados a células terroristas paquistanesas, o que estremeceu de forma dramática as relações entre os dois países.