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    15/10/2019

    No Dia do Professor, Pedro Kemp fala sobre os desafios da categoria

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    Para marcar o Dia do Professor, comemorado nesta terça-feira (15), o deputado Pedro Kemp usou a tribuna para homenagear os trabalhadores e fez uma reflexão sobre os desafios da educação. Ele citou os principais avanços da categoria, como o piso nacional do salário e o 1/3 da carga horária para dedicação às atividades extraclasse, contrapondo a retirada de direitos conquistados.

    “A conjuntura atual não é das melhores para esses trabalhadores que têm uma luta organizada. Nas últimas décadas, os professores conquistaram importantes direitos. Hoje, em todo o Brasil, distorções salariais e injustiças foram corrigidas com a implantação do piso do magistério. Já em Mato Grosso do Sul houve retrocesso, quando foi aprovada a redução de 32% dos salários de 11 mil professores contratados pela rede estadual. Essa diminuição salarial impactou a vida desses profissionais”, disse.

    Kemp fez um apelo para que o Governo do Estado volte a remunerar de forma igualitária os professores efetivos concursados e os contratados. O deputado também pediu o fortalecimento da gestão democrática, que é prevista na Lei de Diretrizes e Bases da Educação, Plano Nacional da Educação e legislação estadual. “Desde a década de 90 se realiza eleição para diretores das escolas estaduais. O governo já quis acabar com a gestão democrática e acabou retirando o projeto. Escola não deve ter cabo eleitoral, mas diretores comprometidos com a comunidade escolar”.

    Para Kemp, a profissão requer idealismo, dedicação e compromisso de vida. “Por isso, a educação deve ser pauta e prioridade dos governos. Focar na qualidade do ensino. O analfabetismo funcional é alto no país. Portanto, não basta colocar alunos nas salas de aula e remunerar adequadamente o professor. É preciso avançar na qualificação profissional, capacitação, formação continuada e a inserção da tecnologia na educação”, declarou. 

    Em aparte, Capitão Contar (PSL) defendeu a implantação das escolas cívico-militares, como forma de resgatar o respeito e a disciplina dentro da sala de aula. Kemp e Gerson Claro (PP) posicionaram-se contra, apoiando uma escola aberta e pela educação transformadora. Barbosinha (DEM) ressaltou os bons resultados do Programa Escola Segura, Família Forte. Segundo ele, o projeto tem comprovado a eficácia de uma política pública de segurança nas escolas.


    Por: Heloíse Gimenes



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