CAMPO GRANDE (MS),

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    28/09/2019

    CAPITAL| Prefeitura inclui novos trecho na segunda etapa do Reviva Centro

    Estimativa inicial feita pelo Consórcio Campo Grande aponta valor de R$ 45 milhões em investimentos

    ©DIVULGAÇÃO
    A segunda etapa das obras do Reviva Centro pode ficar mais cara que a revitalização da Rua 14 de Julho. Estimativa inicial feita pelo Consórcio Campo Grande, contratado para elaborar projeto executivo, previa R$ 45 milhões em obras, no entanto, novos trechos foram inclusos no planejamento e o valor investido será maior.

    De acordo com a coordenadora de Projetos Especiais da prefeitura, Catiana Sabadin, ainda não é possível estimar o valor exato da obra justamente devido aos ajustes feitos. “Ampliamos a parte que será requalificada. Vai ser muito mais. Incluímos mais coisas no projeto. Este valor [R$ 45 milhões] vai mudar”, adiantou em entrevista ao Campo Grande News, nesta sexta-feira.

    Desta forma, o novo Reviva pode vai ficar mais caro que as obras da Rua 14 de Julho. Primeiro trecho a receber investimentos relativos ao projeto, a revitalização da via começou em junho do ano passado e é executada com R$ 49,2 milhões. O valor total do Reviva Centro é US$ 56 milhões (cerca de R$ 200 milhões) emprestados do BID (Banco Interamericano do Desenvolvimento).

    Ruas transversais – A segunda etapa das obras do Reviva Cento vai incluir as ruas transversais a Rua 14 de Julho. Serão 18 quilômetros de recapeamento no quadrilátero formado pelas ruas Fernando Corrêa da Costa, Pedro Celestino, Mato Grosso e Calógeras. O projeto prevê intervenções de acessibilidade, arborização e nova iluminação neste perímetro.

    Até a primeira semana de dezembro, o Consórcio Campo Grande, terá de apresentar o projeto executivo que contará com subsídios de engenheiros e arquitetos da prefeitura. Nesta quinta-feira, em evento na Câmara de Vereadores, Sabadin afirmou que as licitações serão abertas no final do ano para as obras começarem em março. “Depois do período de chuva mais intensa”, destacou.

    Três ruas (Barão de Branco, Dom Aquino e Cândido Mariano) serão recapeadas desde a Rua 25 de Dezembro. A Barão e a Dom Aquino receberão asfalto novo até a Rua Joaquim Nabuco, no entorno da antiga rodoviária. A Cândido Mariano terá o pavimento refeito da 25 de Dezembro até a Cabeça de Boi, na Avenida Noroeste.

    Serão recapeadas, entre a Rua Pedro Celestino e a Avenida Calógeras, as ruas 26 de Agosto, Barão de Melgaço, 7 de Setembro, 15 de Novembro, Maracaju, Antônio Maria Coelho e Mato Grosso. Também receberão asfalto novo neste quadrilátero a Pedro Celestino e Padre Crippa, a Travessa Mace e a Rua do Padre.

    A Rua 13 de Maio será recapeada desde a Avenida Fernando Correa da Costa até a Julio Dittimar. No outro extremo, a rua será recapeada a partir de outubro entre as avenidas Consolação e Fernando Correa da Costa. A Rui Barbosa e a Avenida Calógeras, que terão corredor de ônibus, serão recapeadas em toda a extensão.

    O projeto prevê também sinalização viária, paisagismo, instalação de mobiliário urbano, nova iluminação, até padronização de calçadas, inclusive com adoção de piso tátil contínuo. Seguindo a proposta da Rua 14 de Julho, as transversais também vão receber equipamentos urbanos como conjuntos de lixeiras, bancos e bicicletários, além do plantio de mais de 800 árvores.

    Outros trechos

    Outros trechos destas ruas, onde haverá troca da rede de água, serão recapeados. A Antônio Maria Coelho (entre a Avenida América e a Avenida Ernesto Geisel e da Rua 25 de Dezembro e a Ceará). A 26 de Agosto será recapeada desde a Joaquim Dornelas até a Ernesto Geisel.

    Em 2020, será recapeada a 7 de Setembro (entre José Antônio e Bahia); 15 de Novembro (da Ceará até a Rua José Antonio); Dom Aquino (da Joaquim Nabuco até a Avenida Duque de Caxias) ;a Barão(da Joaquim Nabuco até a João Rosa Pires) e Maracaju (da João Crippa até a 25 de Dezembro).

    14 de JulhoEm obras desde o ano passado, a Rua 14 de Julho deve ser inaugurada em 29 de novembro deste ano. Até agosto, cerca de 85% dos serviços já tinham sido concluídos na via. Faltavam apenas a conclusão de serviços de telecomunicações, rede elétrica, rede de iluminação pública, pavimentação da pista de rolamento, pavimentação das calçadas, mobiliário urbano e sinalização viária.

    Por: Tainá Jara



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