©Fernando Ricardo |
Atendendo a uma reivindicação de associações que lutam pela causa dos surdos, o deputado estadual Capitão Contar (PSL) apresentou um projeto de lei com intuito de criar oportunidades e intermediar a inclusão social destas pessoas. A proposta está em tramitação na ALMS (Assembleia Legislativa de Mato Grosso do Sul), em Campo Grande, e nesta terça-feira (27), o parlamentar usou a tribuna para ressaltar a importância de todos para com esta causa.
“A Escola Bilíngue para Surdos tem como objetivo oferecer a Libras (Língua Brasileira de Sinais), como primeira língua e a Língua Portuguesa escrita, como segunda língua, além de ser um modelo de escola que possua professores e funcionários preparados e voltados a atender os alunos surdos. Nesse espaço os que não são oralizados [surdos que não conhecem Libras] terão a oportunidade de aprender a Libras”, explica o deputado.
Contar enfatizou que, esta escola seria de iniciativa pública do Estado e da Secretaria. “Desta forma, havia oportunidades para estas pessoas, que por serem surdas. Pois, muitas delas tem um tradutor na sala de aula, mas este profissional, tem o papel de repassar o que o professor está ensinando. E muitas vezes, não tem como ensinar a Libras aos colegas de sala deste aluno, para que haja essa inclusão. É disso que se trata este projeto, dar vez a estes jovens”.
“Com o aprendizado, o surdo poderá inserir no mercado de trabalho com mais facilidade, assim como o colega, que tiver a oportunidade de aprender a linguagem, poderá ajudar as pessoas que se encaixam neste grupo. Isso é um significativo progresso da educação para surdos, no que diz respeito ao acolhimento destes dentro de salas de ensino regular, onde alguns desistem dos estudos por falta de motivação, dando-lhes oportunidade de se relacionar com a sociedade e desenvolverem-se na educação”, enfatizou o parlamentar.
“Já a metodologia empregada pela Escola Bilíngue para Surdos, proporcionará que as crianças e jovens matriculados adquiram fluência em libras e português escrito e, assim, possam ser entendidas dentro e fora dos limites do contexto escolar”, frisou o deputado estadual Capitão Contar.
Por: Jucyllene Castilho